Incêndios florestais na Coreia do Sul causam 18 mortes e danos sem precedentes

Uma série de incêndios florestais devastadores na Coreia do Sul matou 18 pessoas e causou danos sem precedentes. O presidente interino, Han Duck-soo, aumentou o nível de alerta para o máximo, classificando a situação como uma “resposta nacional total”. Além das mortes, seis pessoas ficaram gravemente feridas e 13 tiveram ferimentos leves. Os incêndios, alimentados por tempo seco e ventos fortes, destruíram milhares de hectares de terra e afetaram um templo budista histórico.
Desde o fim de semana, mais de 6.700 bombeiros têm combatido as chamas, mas os ventos de até 25 metros por segundo dificultaram as operações. O governo emitiu um alerta de emergência para a aldeia histórica de Hahoe, patrimônio mundial da UNESCO, e iniciou evacuações em diversas regiões. Infelizmente, o caos se espalhou, com linhas de comunicação e estradas bloqueadas.
O aumento da temperatura, a falta de precipitação e os ventos intensos têm contribuído para a propagação dos incêndios, mostrando os impactos das mudanças climáticas. O presidente Han Duck-soo pediu que as autoridades aproveitem qualquer chuva para tentar controlar as chamas. A situação continua a exigir esforços de emergência, com o governo garantindo apoio financeiro e ajuda aos desalojados.
Em Uiseong, o incêndio começou acidentalmente por uma pessoa que cuidava de um cemitério familiar, destacando como até mesmo pequenas faíscas podem desencadear grandes incêndios. A situação segue crítica, e os esforços para combater os incêndios continuam a todo vapor.
Portal SBN