Relação entre Trump e Putin se tensiona após ameaça russa de “Terceira Guerra Mundial”

Na sequência de uma nova onda de ataques russos com drones e mísseis contra a Ucrânia, as tensões diplomáticas entre Estados Unidos e Rússia escalaram rapidamente. Na última terça-feira (27/05/2025), o ex-presidente norte-americano Donald Trump afirmou que o presidente russo Vladimir Putin “está brincando com o fogo”, ao que o ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança, Dmitry Medvedev, respondeu com uma ameaça direta: “Terceira Guerra Mundial”.
Trump publicou a declaração na rede social Truth Social, enfatizando que, se não fosse por ele, “muitas coisas MUITO más já teriam acontecido à Rússia”. A provocação gerou reação imediata de Medvedev, que respondeu na rede X: “Só conheço uma coisa MUITO MÁ: a Terceira Guerra Mundial. Espero que Trump entenda isso!”.
Em meio à escalada verbal, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky sugeriu nesta quarta-feira (28/05/2025) uma cúpula trilateral entre ele, Trump e Putin. O objetivo seria tentar forçar Moscou a encerrar a invasão da Ucrânia, que já se estende por três anos. Zelensky declarou estar aberto a qualquer formato de encontro, propondo como locais neutros a Suíça ou o Vaticano.
A troca de acusações começou no domingo (25/05/2025), quando Trump criticou publicamente a falta de avanços no cessar-fogo e apontou que Putin “ficou completamente LOUCO”, lamentando a continuidade dos bombardeios contra civis ucranianos. “Putin está matando desnecessariamente muitas pessoas, não apenas soldados”, escreveu Trump, também na Truth Social.
O Kremlin, por meio do porta-voz Dmitri Peskov, tentou minimizar a retórica de Trump, classificando suas declarações como “reações emocionais”. “Este é um momento muito importante, ligado à carga emocional de absolutamente todo mundo”, declarou Peskov.
Desde fevereiro de 2025, Washington intensificou os apelos por um cessar-fogo, mas até agora não obteve resposta concreta de Moscou, que mantém o avanço militar e os bombardeios contra cidades ucranianas.
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