Uma nova descoberta nas investigações sobre o trágico acidente com o avião da Jeju Air, ocorrido em dezembro de 2024, na Coreia do Sul, trouxe à tona um erro grave cometido pelos pilotos. Segundo revelações de uma fonte presente em reunião entre autoridades e familiares das vítimas, a tripulação desligou o motor esquerdo da aeronave, justamente o menos danificado após a colisão com aves.

De acordo com representantes do governo sul-coreano, os dois motores da aeronave estavam em pleno funcionamento antes de o avião ser atingido por pássaros. O desligamento incorreto de um dos propulsores pode ter comprometido de forma decisiva a capacidade de controle e sustentação da aeronave nos instantes seguintes ao choque.

A falha no procedimento de emergência é agora considerada um elemento central nas apurações sobre o que levou à queda do avião, que se tornou o pior desastre aéreo da história do país. O modelo Boeing operado pela Jeju Air levava 181 pessoas. Apenas dois passageiros sobreviveram à tragédia.

A colisão com aves foi registrada pouco após a decolagem, mas até o momento as investigações apontam que não houve perda imediata de potência nos dois motores. Com a nova informação sobre o erro da tripulação, especialistas reforçam a importância da revisão dos protocolos de emergência, especialmente em situações que exigem decisões rápidas e de alto risco.

O caso continua mobilizando familiares das vítimas e pressionando autoridades aeronáuticas sul-coreanas por mais transparência e medidas de prevenção. A análise final da caixa-preta e do relatório técnico deverá confirmar se o desligamento equivocado foi de fato o fator determinante para a queda.

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