Produtor que ficou quase um ano preso injustamente receberá indenização de R$ 400 mil
Lembra do caso do produtor cultural Ângelo Gustavo Pereira Nobre, que foi preso ilegalmente por 363 dias acusado de roubar um carro após ser reconhecido por uma foto?
Pois a Justiça do Rio condenou o Estado a indenizar o produtor e sua mãe, Elcy Leopoldina Pereira, em R$ 400 mil. A causa foi representada pelo João Tancredo Escritório de Advocacia.
Na ação de Revisão Criminal o próprio Tribunal reconheceu as nulidades existentes no processo criminal. Na época do crime, Ângelo estava recém operado, em precário estado de saúde.
A vítima do crime, por sua vez, comunicou na delegacia que teria reconhecido Ângelo através de foto extraída de rede social, jamais juntada ao Inquérito Policial.
Em novembro de 2023, seu direito à indenização foi negado pela juíza da 4ª Vara de Fazenda Pública. Na época, o advogado João Tancredo recorreu e esta semana teve ganho de causa.
COM INFORMAÇÕES DO O GLOBO /Por Nelson Lima Neto