Informação foi divulgada pelo governador Renato Casagrande (PSB), na tarde desta quarta-feira (06/04/2022).

"Nesse novo momento, não precisaremos mais usar as máscaras. Estamos desobrigando o uso de máscara. Esse é um passo simbólico. A partir deste momento, o uso não é mais obrigado. Isso não quer dizer que as pessoas não devam usar", disse Casagrande.

As máscaras já não eram obrigatórias em locais abertos e academias. Máscaras ainda serão obrigatórias em unidades de saúde.

"As áreas de saúde ainda precisam usar as máscaras. Mas há orientação para população vulnerável, para as pessoas não vacinadas, imunossuprimidas, com doenças crônicas, gestantes. A gente faz a recomendação para que usem a máscara, mas não há mais a obrigação", explicou o governador.

A máscara segue recomendada para sintomáticos.

"A recomendação é o uso de máscara para o sintomático, testa e se isola. O protocolo continua o mesmo. A máscara é fundamental. O uso também não é obrigatório em ônibus e escolas", divulgou.

Casagrande disse também que não haverá mais mapa de risco e cobrança de passaporte vacinal. O mapa classificava as cidades do estado e era divulgado semanalmente. As regras de combate à pandemia variava de acordo com a classificação de cada município.

"Não será mais exigido o passaporte da vacina daqui em diante. Estamos em um quadro de melhores dados desde o início da pandemia. Isso permite que a gente não exija mais o comprovante", contou.

O governador explicou que o momento atual da pandemia só foi possível graças a vacinação contra a doença.

"A vacina foi a grande responsável para chegarmos nessa posição, nesse momento em que estamos", disse.

De acordo com os dados apresentados no pronunciamento do governado, o Espírito Santo tem 90% dos adultos vacinados com duas doses e 49% deles também com terceira dose. 88% dos idosos estão com a terceira dose, 69% dos adolescentes com segunda dose e 46% das crianças com a primeira

O secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, o ES está com a menor ocupação hospitalar desde o início da pandemia.

"Vivemos durante o período da ômicron, o pior momento da curva de casos. Nossas taxas de ocupação hospitalar também tem caído aos menores patamares desde o início da pandemia", divulgou Nésio.