A Câmara de Vitória derrubou nesta segunda-feira (12) o veto do prefeito Lorenzo Pazolini ao Projeto de Lei 62/2023 que reajustou de R$ 8.966 para R$ 17.680 o salário dos vereadores na próxima legislatura, a partir de 2025. O aumento foi aprovado no início de maio.
 
Dos 12 vereadores presentes na Sessão Ordinária da manhã desta segunda, oito rejeitaram e quatro mantiveram o veto. Três não estavam presentes.

Veja como votaram os vereadores nesta segunda (12/06/2023)
 
Não estavam presentes: Chico Hosken, Luiz Emanuel e Vinicius Simões não estavam presentes.
 
Estiveram presentes na sessão: Delegado Piquet (Republicanos); Aloísio Varejão (PSB); Anderson Goggi (PP), André Brandino (PSC), André Moreira (PSOL), Dalto Neves (PDT); Davi Esmael (PSD), Duda Brasil (União); Karla Coser (PT), Leonardo Monjardim (Patriota); Luiz Paulo Amorim (SDD); Maurício Leite (Cidadania).
Rejeitaram o veto: Aloísio Varejão; Anderson Goggi, Dalto Neves; Duda Brasil; Karla Coser, Delegado Piquet; Luiz Paulo Amorim; Maurício Leite.
Mantiveram o veto: André Brandino, André Moreira, Davi Esmael, Leonardo Monjardim.

No início de maio, a Câmara de Vitória aprovou aumento de salário e também do número de vereadores na capital. Com as novas medidas, o salário dos vereadores muda de R$ 8.966 para R$ 17.680 e o número de parlamentares passa de 15 para 21.

Com a derrubada do veto do prefeito Lorenzo Pazolini, as mudanças passam a valer em 2025, no próximo mandato. Os dois projetos foram votados em sequência.

Com o aumento do número de vereadores e dos salários, o gasto anual da câmara deve aumentar mais de R$8 milhões a partir de 2025, incluindo o custo com mais seis gabinetes.
O aumento no número de vereadores teve 10 votos favoráveis e quatro contrários.

Pela lei, cidades que tenham de 300 a 500 mil habitantes, como é o caso de Vitória, podem ter até no máximo 23 vereadores. Quanto ao aumento salarial, foi aprovado o valor máximo.

Portal SBN