Vídeo mostra quando policial é morto a tiros por irmão
Câmeras de monitoramento registraram quando o policial Tiago White foi morto durante a comemoração do aniversário dele e aprovação em um curso da Polícia Militar, em Uruaçu, no norte goiano. Segundo a Polícia Civil, o irmão do militar confessou que usou a arma do soldado para atirar contra ele.
O crime aconteceu na última quinta-feira (11). Ao g1, a defesa do suspeito disse que se trata de uma tragédia que não reflete a personalidade dele. O advogado Martiniano Neto informou que pediu um habeas corpus após a prisão de seu cliente ser mantida pela Justiça. A defesa argumentou ainda que o suspeito está abalado emocionalmente e ferido fisicamente por conta da briga com o PM.
“Foi uma tragédia após uma festa de família. Porém, não reflete a personalidade e o comportamento do acusado. Ele tinha no irmão a segurança de uma figura paterna. Eram bastante ligados”, detalhou o advogado Martiniano Neto.
O delegado Sandro Costa explicou que os irmãos estavam reunidos com a família e discutiram. Durante a briga, o policial começou a agredir o irmão. As imagens mostram que crianças que estão na comemoração tentam impedir as agressões.
A câmera registra que, após ser agredido, o irmão de Tiago entrou na casa, pegou a arma, voltou para a área externa e atirou contra o soldado. O policial chegou a correr e pular na piscina na tentativa de se proteger, mas ainda assim foi atingido pelos disparos.
À PM, o irmão de Tiago admitiu que utilizou a arma institucional do soldado, que estava guardada no quarto dele, para atingi-lo com os disparos.
Discussão
O delegado explicou que os irmãos sempre se deram bem, mas acabaram se desentendendo durante a reunião da família.
"Não entendi que houve motivo fútil, uma vez que após a discussão inicial, a vítima agrediu severamente o autor, o que constitui o real motivo", argumentou o delegado.
Conforme apurado pela polícia, durante a briga, o suspeito ficou inconsciente e cambaleante por alguns minutos. Após retomar a consciência, ele foi ao quarto para pegar a arma institucional do soldado, que estava guardada, segundo a investigação.
PORTAL SBN