Arma do pai policial, confissão, planejamento: o que se sabe sobre o atirador de 16 anos que atacou escolas em Aracruz, no ES
Outras 11 pessoas ficaram feridas no ataque. Polícia afirma que os pais colaboraram ativamente para que o filho se entregasseAutor de atentados que deixaram três pessoas mortas e outras 13 feridas em duas escolas de Aracruz (ES), nesta sexta-feira (25/11), o atirador tem 16 anos e, após ter sido apreendido, não apenas confessou o crime à polícia, como disse que planejava os ataques há 2 anos. A motivação ainda é investigada. O governador capixaba Renato Casagrande, em coletiva de imprensa realizada na Escola Primo Bitti, local onde jovem estudou e foi palco, poucas horas antes, de um dos ataques, esclareceu alguns dos detalhes que já foram apurados sobre o crime. Veja o que se sabe.
Por volta das 9h50, o adolescente, armado, vestindo uma farda camuflada e com o rosto coberto, arrombou o cadeado do portão da escola pública Primo Bitti e foi direto à sala dos professores, onde atirou em professoras. Duas morreram. Depois, ele voltou ao carro e se dirigiu ao segundo colégio, particular, onde também disparou contra quem via pela frente. Uma menina de 11 anos morreu. Ao todo, 11 pessoas ficaram feridas. Ele, então, fugiu com o carro, que estava com a placa encoberta por fitas. Ele seria capturado horas depois.
O garoto usou uma arma que pertence ao pai, que é tenente da Polícia Militar do Espírito Santo. De acordo com as autoridades policiais, ele e a mãe colaboraram para que o filho se entregasse.
Sim. Ao ser apreendido em casa, o garoto confirmou que realizou os ataques. Disse, também, que planejava o crime há 2 anos, ou seja, quando tinha apenas 14 anos. A polícia ainda investiga a motivação.
Durante a coletiva de imprensa, o secretário de Educação revelou que o atirador era ex-aluno da escola estadual Primo Bitti. Os pais teriam pedido transferência do rapaz este ano, mas o motivo para esta decisão ainda será esclarecido pelas autoridades.
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