Festival Vix traz painel das danças populares brasileiras a Vitória
Terceira edição do festival acontece de 22 a 26 de maio, na Ufes, com apresentações de 23 grupos do Espírito Santo e de diferentes regiões do país, oficinas de dança e performances em escolas da rede pública de ensino
A capital capixaba vai se transformar no palco das danças folclóricas brasileiras com a realização do 3º Festival de Danças Populares de Vitória - Festival Vix, de 22 a 26 de maio, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Com programação totalmente gratuita, o evento terá a participação de 23 grupos de diferentes regiões do país, representando a diversidade das danças de influência afro-brasileira, indígena e europeia.
Entre as atrações nacionais confirmadas estão o Centro de Tradições Gaúchas Estância da Serra (RS), o Grupo Sarandeiros – UFMG (MG), a Cia Folclórica do Rio - UFRJ (RJ), o Grupo Imburana – UFPB (PB) e o Grupo Flor de Atalaia (MT).
Do Espírito Santo, confirmaram presença os grupos Bate-flecha São Sebastião (Alegre), Caxambu do Horizonte (Alegre), Grupo Jovens Tupiniquim (Aracruz), Banda de Congo do Mestre Tagibe (Cariacica), Grupo Estirpe (Mucurici), Grupo Boi Graúna da Serra (Serra), Grupo Folkloristico do Circolo Trentino (Santa Teresa), Grupo Folkloristico Granello Giallo (Venda Nova do Imigrante), Banda de Congo Beatos de São Benedito (Vila Velha), Grupo de Capoeira Beribazu (Vitória), Grupo Maracatu Santa Maria (Vitória), Banda de Congo Panela de Barro (Vitória) e Associação Cultural Andora (Vitória). Outras atrações far& atilde;o participação especial ao longo da programação. O encerramento será no dia 26 de maio, domingo, às 9h, com apresentação de nove grupos no Parque Moscoso.
O Festival Vix 2024 incluirá oficinas de dança no campus de Goiabeiras e apresentações em escolas da rede pública de ensino e em casas de acolhimento da Grande Vitória.
A realização é da Associação Cultural Andora, com apoio do Centro de Educação Física e Desportos e da Secretaria de Cultura da Ufes, e o apoio institucional da TVE Espírito Santo e da Rádio Espírito Santo 89.1 FM. O patrocínio é do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet. A TVE Espírito Santo fará a transmissão ao vivo do evento, no dia 25 de maio, a partir das 19h15.
Tenda
As apresentações vão acontecer na Tenda Cultural, montada ao lado do Teatro Universitário, no campus de Goiabeiras. A Associação Cultural Andora trabalha com a expectativa de público de sete mil pessoas, com previsão de atendimento a 500 alunos, por turno, na Tenda Cultural, além de cerca de 200 a 500 alunos atendidos diariamente nas visitas às escolas.
Segundo a coordenadora de produção do Festival Vix, Renata Marques, a mostra deste ano traz várias novidades em relação às edições anteriores. “Neste ano estamos trazendo grupos de regiões que ainda não estiveram no festival, como o Grupo Estância da Serra, representante da Região Sul do Brasil, e grupos capixabas de território indígena, abrilhantando e trazendo toda a potência cultural que nos constitui”, afirma Renata.
A coordenadora lembra que a cerimônia de abertura do evento, no dia 22 de maio, às 19h, no Teatro Universitário, contará com apresentações dos grupos convidados de diferentes regiões do país. “Além disso, teremos mais uma vez a itinerância, com performances em espaços de educação, casas de acolhimento e locais públicos, levando a energia do festival a diversos pontos da cidade”, acrescenta.
Feirinha #FestivalVix
A presidente da Associação Cultural Andora, Laís Loyola, destaca que simultaneamente aos dias de festival acontecerá a “Feirinha #FestivalVix Arte e Comida”, reunindo 25 expositores de artesanato, gastronomia e bebidas. “O destaque será para os produtos inspirados na cultura popular capixaba: macramê ;, biojoias, telas de pintura, cerâmica, produtos naturais e terapêuticos, artesanato sustentável e afro-indígena, e afrocentrados. Serão vários empreendedores e artesãos divulgando seus trabalhos, constituindo um momento de circulação e reconhecimento da cultura popular”, observa.
Oficinas
A exemplo das primeiras edições, as ações formativas também terão destaque na programação, por meio de oficinas de Dança Popular com os grupos nacionais. As atividades vão acontecer nas salas de dança do Centro de Educação Física e Desportos (sala 8 e sala 10 do CEFD) e na Tenda Cultural, com inscrições até 24 de maio pelo Instagram @festivalvix.
Fazem parte da programação oficinas de coco de roda, ritmos cariocas, reinado mineiro, pezinho e chimarrita, siriri e cultura pantaneira. “As oficinas representam um momento de experimentação, no qual a comunidade interage com os membros dos grupos nacionais, experimentando os movimentos, conhecendo as histórias e músicas de cada grupo e reconhecendo a diversidade que nos constitui”, pontua Renata.
3º FESTIVAL DE DANÇAS POPULARES DE VITÓRIA
Data: 22 a 26 de maio
Local: Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), campus de Goiabeiras, Vitória
Apresentações: grupos de dança, oficinas, cortejos, Feirinha #FestivalVix, performances em escolas da rede pública de ensino, em locais públicos e casas de acolhi mento
Entrada: gratuita
Realização: Associação Cultural Andora
Apoio: Centro de Educação Física e Desportos e Secretaria de Cultura da Ufes
Apoio institucional: TVE-ES e Rádio Espírito Santo 89.1 FM
Patrocínio: Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet
Transmissão ao vivo: 25 de maio, a partir das 19h15, pela TVE-ES (Canal 2, NET-15, RCA-05 e Via Cabo-14)
Cerimônia de abertura: 22 de maio, às 19h, no Teatro Universitário, com as boas-vindas aos grupos participantes
Entrada franca
Para participar das oficinas será necessária inscrição prévia por meio do Instagram @festivalvix
As apresentações na Tenda Cultural terão intérprete de libras
3º FESTIVAL VIX EM NÚMEROS:Expectativa de público de 7.000 pessoas
Tenda Cultural com 500 lugares
18 grupos selecionados
23 grupos participantes
18 grupos do ES
5 grupos de outros Estados
Visitas a 6 escolas da rede pública da Grande Vitória
500 alunos atendidos por turno
5 oficinas com 30 vagas cada uma
PROGRAMAÇÃO 3#FESTIVAL VIX 2024
22 DE MAIO | QUARTA
Abertura - 19h Teatro Universitário-UFES
23 DE MAIO | QUINTA
TENDA CULTURAL - UFES
9h | Apresentações
Grupos: Imburana - UFPB, Beribazu (ES) e Cia Folclórica do Rio/UFRJ (RJ) Participação especial: Coral Arte Vida EMEF JKO (ES)
14h | Apresentações
Grupos: Estância da Serra (RS), Flor de Atalaia (MT) e Estirpe (ES)
Participação especial: Dança Sênior - UNAPI (ES)
18h | Cortejo com os grupos | UFES
19h | Espetáculos
Grupos: Estirpe (ES), Estância da Serra (RS), Sarandeiros - UFMG
Participação especial: Emaranhado (ES) e Bárbara Veronez e Pedro Souza
20h | Estação Ferroviária Pedro Nolasco
Grupo: Maracatu Santa Maria (ES)
24 DE MAIO | SEXTA
TENDA CULTURAL - UFES
9h | Apresentações
Grupos: Boi Graúna (ES), Bate Flechas São Sebastião (ES), Andora (ES) e Flor de Atalaia (MT)
14h | Apresentações
Grupos: Maracatu Santa Maria (ES), Sarandeiros – UFMG e Imburana - UFPB
Participação especial: Casal de MS Clésio Júnior e PB Margarida Alcântara
19h | Espetáculos
Grupos: Banda de Congo Mestre Tagibe (ES), Estância da Serra (RS), Cia Folclórica do Rio/UFRJ (RJ), Imburana - UFPB, Flor de Atalaia (MT), Bate Flechas São Sebastião (ES) e Banda de Congo Beatos de São Benedito (ES)
9h | Projeto Sol/Centro Pop Vitória
Grupos: Cia Folclórica do Rio e Estirpe
11h | Vale - Complexo de Tubarão
Grupo: Sarandeiros – UFMG
25 DE MAIO | SÁBADO
9h | Praça Nilze Mendes
Grupos: Caxambu do Horizonte (ES) e Estirpe (ES)
14h | Parque Pedra da Cebola
Grupo: Bate Flechas São Sebastião (ES), Grupo de Jovens Tupinikim (ES) e Granello Giallo (ES)
19h | Espetáculos TENDA CULTURAL UFES
Grupos: Sarandeiros – UFMG, Andora (ES), Granello Giallo (ES), Caxambu do Horizonte (ES), Grupo de Jovens Tupinikim (ES), Imburana - UFPB, Maracatu Santa Maria (ES), Banda de Congo Panela de Barro (ES) e Circolo Trentino (ES)
OFICINAS
10h às 12h
Ritmos Cariocas
Companhia Folclórica do Rio - UFRJ (Rio de Janeiro)
Introdução aos jongos do sudeste, samba no pé e o bailado de Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Siriri e cultura pantaneira
Grupo Flor de Atalaia (Mato Grosso)
Oficina sobre a cultura pantaneira e a dança popular do Siriri
Pezinho e Chimarrita
Grupo Estância da Serra (RS)
Oficina de Danças Tradicionais Gaúchas: a história, origem e a forma de dançar o pezinho e a chimarrita
14h às 16h
Danças do Reinado Mineiro
Grupo Sarandeiros - UFMG
Vamos conhecer danças e ritmos presentes nas manifestações tradicionais da cultura mineira e suas potencialidades para o ensino, a pesquisa e a extensão
Coco de Roda
Grupo Imburana – UFPB (Paraíba)
Brincadeiras populares de tradição afro-indígena brasileira, através dos ritmos e das danças populares regionais
Local: salas de dança do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD - sala 8 e sala 10)
26 DE MAIO | DOMINGO
9h | Encerramento no Parque Moscoso
Estância da Serra (RS), Bate Flechas São Sebastião (ES), Sarandeiros – UFMG, Imburana - UFPB, Andora (ES), Cia Folclórica do Rio UFRJ (RJ), Estirpe (ES), Flor de Atalaia (MT) e Caxambu do Horizonte (ES)
CONHEÇA AS ATRAÇÕES:
NACIONAIS
ESTÂNCIA DA SERRA (@ctgestanciadaserra)
Osório (RS)
O Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Estância da Serra é uma entidade sociocultural com 56 anos de história. Composto por jovens de 13 a 18 anos, com a maior parte deles participando das atividades artísticas desde a infância, o grupo vem desde 1968 honrando seus princípios de pesquisar, preservar e propagar a tradição gaúcha, além de contribuir para a formação de pessoas e seu desenvolvimento no âmbito coletivo. O Estância da Serra carrega o orgulho de representar sua terra com a dança que tanto faz parte da vida de seus integrantes.< /span>
GRUPO FLOR DE ATALAIA (@flordeatalaiaoficial)
Cuiabá (MT)
O Grupo Flor de Atalaia nasceu em 14 de novembro de 2013 e desenvolve trabalhos socioculturais de propagação e preservação da cultura popular de Mato Grosso, por meio da dança do Siriri. O grupo é reconhecido pelo Ministério da Cultura como Ponto de Cultura na cidade de Cuiabá (MT). Com passagens em festivais por todo o Brasil e fora do país, o grupo leva o nome do Mato Grosso e do país com muitas cores, alegria e a energia contagiante do siriri.
GRUPO IMBURANA - UFPB (@grupo.imburana)
João Pessoa (PB)
Grupo de danças populares brasileiras, sediado em João Pessoa, capital da Paraíba, o Imburana - UFPB nasceu em 2006 como projeto de extensão da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), fruto de uma disciplina do curso de Educação Física. Com 17 anos de existência, o grupo promove ensaios abertos, oficinas e palestras práticas e teóricas em espaços intra/extra escolares, festivais e espetáculos com música ao vivo e repertório autoral. Com o intuito de fortalecer, visibilizar e despertar o reconhecimento social da cultura popu lar brasileira, além de resistir, o Imburana é um dos grupos atuantes no cenário da cultura popular paraibana.
GRUPO SARANDEIROS - UFMG (@sarandeiros)
Belo Horizonte (MG)
Há 44 anos, o Grupo Sarandeiros – UFMG desenvolve trabalho educacional e artístico na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Criado em 1980, o grupo pesquisa sobre a diversidade de ritmos do Brasil, visando ao ensino, à produção de conhecimento e à extensão nessa área. O Sarandeiros tem se destacado no Brasil e no exterior, participando dos maiores festivais no país e no mundo. Fez 16 turnês internacionais nos últimos 26 anos, e conquistou um dos prêmios mais importantes internacionalmente, como o de melhor grupo no Festival Mundial de Culturas, no Canadá, em julho de 2014. O trabalho do Sarandei ros é marcado por aprendizagem, trocas e, acima de tudo, construção de novos conhecimentos, sempre em perspectiva interdisciplinar. O grupo mantém projetos em várias escolas de Belo Horizonte, chamados de Sarandinhos, e o Grupo Sarandoso (destinado a idosos acima de 60 anos), oferecidos gratuitamente à comunidade.
CIA FOLCLÓRICA DO RIO - UFRJ (@ciafolcloricadorioufrj)
Rio de Janeiro (RJ)
A Companhia Folclórica do Rio, que retorna ao Festival Vix após a apresentação em 2023, é um projeto artístico da UFRJ com 35 anos de atuação. Formada por músicos, dançarinos, artistas plásticos e produtores culturais, seu objetivo é pesquisar, revelar, valorizar e semear a sabedoria popular brasileira. Através de pesquisas junto aos Mestres populares e comunidades, a Companhia fundamenta a criação de seus espetáculos de dança, música e teatros folclóricos, para um público de todas as idades.
LOCAIS
GRUPO DE CAPOEIRA BERIBAZU (ccberibazu)
Vitória (ES)
Criado por Mestre Zulu em 1972, o grupo segue o lema “arte-luta”, que congrega as características da capoeira como folguedo de origem popular, expressão artística e modalidade de luta. Desde 1994, o Capoeira Beribazu é coordenado pelo Conselho de Mestres e Mestras e tem fundamentação e sistema de graduação próprios, sintonizados com princípios educativos e filosóficos que valorizam o respeito, a ética, a cidadania, a tolerância, a diversidade e o cultivo da paz.
GRUPO MARACATU SANTA MARIA (@maracatusantamaria)
Vitória (ES)
O grupo Maracatu Santa Maria foi fundado em 2018, apadrinhado pela centenária Nação Maracatu Porto Rico de Recife (PE). Desde então, traz consigo alguns fundamentos do maracatu de baque virado, manifestação cultural pernambucana reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como patrimônio imaterial brasileiro.
GRUPPO FOLKLORISTICO DO CIRCOLO TRENTINO (@circolotrentinodist)
Santa Teresa (ES)
Diretamente da Região Serrana capixaba, o Círculo Trentino homenageia toda a Itália e seus imigrantes retratando os costumes que se difundiram no Brasil, através de coreografias próprias e trajes típicos da região de Trentino e da Sicília. Fundado em 1991, é o mais antigo grupo de danças italianas do Espírito Santo em atividade, com mais de 20 integrantes.
BANDA DE CONGO PANELA DE BARRO DE GOIABEIRAS
Vitória (ES)
A Banda de Congo Panela de Barro de Goiabeiras foi fundada em 1938, mas essa cultura ancestral está em sua comunidade há mais de 200 anos, uma vez que antigas griôs paneleiras e cantadeiras do congo diziam, em suas narrativas, que quando crianças já iam à roda de congo na antiga igreja de São Benedito, em Goiabeiras.
Além do congo, a comunidade também vivencia em seu cotidiano o ofício das paneleiras, patrimônio cultural imaterial registrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional (IPHAN) em 2002; a folia de reis, a brincadeira do boi Estrela e as cantigas de roda. Com 38 integrantes, o grupo é constituído por paneleiras e suas filhas, filhos, netas e netos, dando continuidade a essa cultura secular entre as futuras gerações.
GRUPO DE JOVENS TUPINIKIM (@jovenstupinikim_)
Aracruz (ES)
O Grupo de Jovens Tupinikim é formado por mais de 30 jovens indígenas do povo Tupinikim, que residem no município de Aracruz, norte do Espírito Santo. O coletivo visa fortalecer a identidade e cultura do povo Tupinikim, promovendo atividades culturais, intercâmbios e apresentações em eventos culturais.
ASSOCIAÇÃO CULTURAL ANDORA (@grupoandora)
Vitória (ES)
Idealizador do Festival de Danças Populares de Vitória, a Associação Cultural Andora é um projeto de ensino, pesquisa e extensão da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Tem como objetivo a formação de professores para atuação direta no ensino de manifestações da cultura popular em escolas e comunidades do Espírito Santo, promovendo a pesquisa nas comunidades tradicionais, repassando as experiências em cursos e oficinas, produzindo material didático e sistematizando danças, músicas e brincadeiras populares para apresentações em eventos socioculturais . O grupo tem 15 anos de história, tendo se apresentado em diversos países como França, Portugal, Itália, Chile e México. Participou, também, de importantes festivais nacionais de folclore em São Paulo, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
BOI GRAÚNA DA SERRA (@boigrauna)
Serra (ES)
O Boi Graúna da Serra é um grupo de manifestação e resistência da cultura popular brasileira, que visa proporcionar, através de vivências e apresentações, a inclusão social, a sensibilidade artística, ecológica e cultural, com brincantes de todas as idades. Fundado em 2004, o grupo conta a história do Boi Graúna, um boi de canga, de couro preto e aveludado e de estrela na testa, que frequentava todas as festas da região.
GRUPPO FOLKLORISTICO GRANELLO GIALLO (@granellogiallo)
Venda Nova do Imigrante (ES)
Grupo de danças típicas italianas oficial da Festa da Polenta, o Granello Giallo foi criado em 2003 para difundir a cultura e a arte através das danças folclóricas, fortalecendo as tradições italianas e a cultura vendanovense. O nome do grupo faz referência ao “Pequeno Grão de Milho” com o qual se faz a polenta, produto da festa e que representou o sustento de muitas famílias durante o período de carestia e pobreza, principalmente nos primeiros anos após o processo de imigração.
BANDA DE CONGO DO MESTRE TAGIBE (@bandadecongomestretagibe)
Roda D´Água, Cariacica (ES)
Fundada em 2007 para realizar o sonho do pai de Tagibe, mestre Gabiroba, a banda é composta por 25 componentes - familiares e amigos do Mestre Tagibe. Carrega todo o antepassado nos seus tambores feitos de oco-de-pau, da mesma forma que eram feitos na época dos negros escravizados na região de Roda D´Água. O grupo tem o objetivo de preservar a cultura de Cariacica, o crescimento da banda e ensinar às crianças, futuras gerações, o legado do congo.
BANDA DE CONGO BEATOS DE SÃO BENEDITO (@congos.beatossaobenedito)
Vila Velha (ES)
A Banda de Congo Beatos de São Benedito nasceu da Associação Cultural Esportiva Recreativa Beatos do Espírito Santo – ACERBES, que trabalha a cultura popular através da pesquisa e prática do congo, com crianças e jovens em comunidades de Vila Velha. A banda tem como lema !A Cultura Popular como Meio de Inclusão Social” e realiza um trabalho importante local e nacional, divulgando o Congo capixaba e os festejos tradicionais da cidade canela-verde. O uniforme da Banda de Congo Beatos de São Benedito é um espetáculo à parte, com suas belíssimas saias girando nas cores azul, branco e rosa, a exempl o da bandeira do Estado do Espírito Santo.
BATE FLECHA SÃO SEBASTIÃO (@bateflecha )
Alegre (ES)
Natural do Assentamento Floresta, no município de Alegre, o Grupo Bate Flecha São Sebastião se apresenta para manter viva a tradição desta dança de origem indígena e de louvor a São Sebastião. No ritmo marcado das flechas e das batidas dos pés, eles mostram sua cultura através da dança. Em 2023, o grupo participou da segunda edição do Festival Vix e trouxe muita energia ao público.
GRUPO ESTIRPE (@grupoestir)
Mucurici (ES)
Diretamente do norte capixaba, para mais uma edição do festival, Estirpe é um grupo de teatro e dança com fragmentos circenses. Criado em 2005, o grupo vem com a proposta de fortalecer a cultura regional, trabalhando o forró em várias vertentes, denominado forró contemporâneo. Em sua gestão atual se encontram Fabrício de Jesus, na direção geral; Igor Henrique Vieira, na direção artística; e Géssica Fernandes na direção de figurino. Hoje o grupo é um ponto de referência na Cultura Afro e no forró típico das cidades do norte do Espírito Sant o.
CAXAMBU DO HORIZONTE (@caxambudohorizonte)
Alegre (ES)
Natural de Alegre, o grupo vive o Caxambu como um modo de cultura na família do saudoso Mestre Antônio Raimundo da Silva, o “Pai Antônio”, há muitas décadas, de onde se originou. Sua missão é preservar a cultura popular das Rodas de Caxambu, a identidade cultural da família, as memórias do saudoso mestre e seus saberes ancestrais, que atravessam gerações, salvaguardando a cultura afro-brasileira.
PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS
CLÉSIO JÚNIOR E MARGARIDA ALCÂNTARA
@clesiobjunior
Serra (ES)
Em sua estreia como casal de Mestre-Sala e Porta-bandeira, a dupla promete levar para o Festival Vix um pouco deste bailado tradicional que é característico das escolas de samba, mas, assim como as expressões populares, pode e deve estar em ambientes diversos. Com experiência na avenida, eles são integrantes da Escola de Samba Império de Fátima, na Serra. Clésio vai para seu sétimo desfile como Mestre-Sala, e Margarida para o quarto desfile como Porta-bandeira.
BÁRBARA VERONEZ E PEDRO SOUZA
@barbara.veronez
@pedro.tablado
Vitória (ES)
Dançarinos da arte flamenca, a dupla levará seu bailado direto para o Festival Vix. Bárbara é dançarina e bailaora flamenca capixaba, e atua como professora de dança, coreógrafa e bailarina em espetáculos. Pedro é nascido e criado no ambiente do Tablado Andaluz, Escola e Espaço Cultural Flamenco de sua família, em Porto Alegre (RS). Sua atuação perpassa o canto, a dança e a percussão, mantendo as raízes sólidas na arte e estética flamenca.
CORAL ARTE VIDA
@stella_christo_pereira
@emefjko
Vitória (ES)
Coordenado pela professora de música Stella Christo, o Coral Arte Vida está em atividade há 10 anos e é formado pelos alunos do fundamental 1 da EMEF Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada no bairro Maria Ortiz. Ao longo dessa década de atuação, muitos alunos passaram pelo coral, tendo vivências riquíssimas que, com certeza, marcaram sua trajetória. Para este ano, em parceria com a professora Tereza Cristina, o coral trabalhará a musicalidade das danças circulares e do Congo, evidenciando a cultura capixaba.
GRUPO DE DANÇA SÊNIOR - UNAPI UFES (@dancasenior.vix)
Vitória (ES)
Atividade lúdica composta por coreografias movidas por canções folclóricas, a Dança Sênior foi incluída entre as ações da Universidade Aberta à Pessoa Idosa (UNAPI) em 2001. Hoje o grupo possui 23 anos de história, com mais de 100 integrantes, entre matriculados, praticantes da comunidade externa e colaboradores.
COLETIVO EMARANHADO (@coletivoemaranhado)
Vitória (ES)
Fundado em 2013, o coletivo é formado por artistas que se interessam pela dança como epicentro de suas pesquisas. Os trabalhos percorrem reflexões sobre a arte negra e a dança afro-brasileira. Para o festival, o coletivo apresentará o espetáculo “Das águas ao Vento”, um mergulho nas energias e forças vitais do mar e do vento na baía de Vitória.
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