As consultas regulares com um ginecologista são essenciais, preferencialmente de seis em seis meses, para a detecção de doenças consideradas “silenciosas”, ou seja, que são assintomáticas ou apresentam poucos sintomas. Esse é o caso do câncer de ovário, que só costuma manifestar sinais em estágios mais avançados. Por isso, os exames de rotina podem ajudar no diagnóstico e evitar o tratamento tardio.

Assim como outros tipos de tumores, o câncer de ovário tem alguns fatores de risco. De acordo com a oncologista clínica da Oncoclínicas Espírito Santo, Virgínia Altoé Sessa, esses agravantes estão ligados ao histórico familiar e ao estilo de vida das pacientes. “O histórico familiar e as mutações genéticas, como a mutação do gene BRCA, são os principais fatores de risco dessa doença, assim como obesidade e sedentarismo”, explicou a médica.

Ela reafirma que a escolha de um estilo de vida mais saudável é importante para reduzir as chances de tumores. “Atenção para a prática de atividades físicas, evitando o sobrepeso, e a escolha de um estilo de vida mais saudável, sem abuso do álcool e sem cigarros, além do acompanhamento médico regular são as principais medidas para evitar o câncer de ovário. O ultrassom transvaginal é um exame que pode detectar precocemente esse tipo de câncer. O ginecologista vai avaliar a necessidade do exame, realizar também o preventivo e outros rastreamentos já pré-definidos”, completou Virgínia.

Sintomas

Geralmente, quando a doença está mais avançada, a paciente pode apresentar alguns sintomas. ““O câncer de ovário geralmente causa um inchaço na barriga, com o acúmulo de água, que chamamos de ascite. A paciente tem enjoos que não melhoram, além de dor abdominal”, exemplificou a especialista.

Tratamento

Como tratamento desse tipo de câncer, é feita a cirurgia para verificar o estágio dos tumores, e remover o útero e ovários. Em estágios mais avançados, a remoção agressiva de todos os tumores visíveis é feita para aumentar as chances de cura. Com exceção dos casos de descoberta precoce das lesões, as pacientes são submetidas à quimioterapia após a intervenção cirúrgica.

Sobre a Oncoclínicas

Fundada em 2010, a Oncoclínicas (ONCO3) é o maior provedor de tratamento oncológico do Brasil e da América Latina. O grupo conta com 129 unidades, entre clínicas de especialidades, diagnóstico e prevenção do câncer, centros ambulatoriais de tratamento infusional e radioterapia, laboratórios de genômica, anatomia patológica e centros de alta complexidade (cancer centers), estrategicamente localizados em 35 cidades brasileiras. Desde sua fundação, a Oncoclínicas tem passado por um rápido processo de expansão, com o propósito de elevar e democratizar o acesso ao melhor tratamento oncológico.

O corpo clínico da Companhia é composto por mais de 1.900 médicos especialistas com ênfase em oncologia, além das equipes multidisciplinares de apoio, que são responsáveis pela linha de cuidado integral no combate ao câncer. A Oncoclínicas tem parceria exclusiva no Brasil como o Dana-Farber Cancer Institute, um dos mais renomados centros de pesquisa e tratamento do câncer no mundo, afiliado à Harvard Medical School, em Boston, EUA.

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