Projeto “Nós no Parque” promove homenagem ao centenário de Maurício de Oliveira

Segunda edição do projeto que une música e literatura vai acontecer no próximo domingo, 31 de agosto, no Parque Moscoso, com apresentação musical de Hariton Nathanailidis e contação de histórias com Renata Bomfim
A segunda edição do Projeto “Nós no Parque: Explorando Contos Através da Música” vai celebrar o centenário de nascimento do violonista Maurício de Oliveira (1925-2009), considerado o maior músico da história do Espírito Santo. O evento vai acontecer no Parque Moscoso, em Vitória, no domingo, 31 de agosto, das 10h às 12h, tendo como atrações a apresentação musical do violinista Hariton Nathanailidis e contação de histórias com a escritora Renata Bomfim. A realização é da Sonatha Produções, com patrocínio da Lei Rubem Braga, da Prefeitura Municipal de Vitória.
Esta será a segunda de um total de cinco edições temáticas que vão ocupar o Parque Moscoso, até o final do ano, sempre aos domingos, proporcionando às crianças e às famílias a possibilidade de conhecer e apreciar trabalhos musicais diferenciados, juntamente com histórias inéditas escritas especialmente para o projeto.
A escolha de Maurício de Oliveira como tema desta edição celebra o legado do violonista para a música produzida no Espírito Santo. Nascido em Vitória, em 1925, filho de pescador, Maurício de Oliveira notabilizou-se como violonista, arranjador e professor de música. Entre outros feitos, foi o primeiro músico capixaba a gravar um disco, em 1952; e conquistou o 2º lugar no V Festival Internacional da Juventude para a Paz e a Amizade, em Varsóvia, Polônia, em 1955, com sua “Canção da Paz”. O músico também foi o primeiro violonista a gravar a obra completa de Heitor Villa-Lobos para violão, na década de 1960.
Álbum para violão e violino
O violinista Hariton Nathanailidis acompanhou de perto a carreira de Maurício de Oliveira desde a década de 1980 e teve a oportunidade de gravar um álbum em parceria com o mestre, “Luísa”, em 2008. “Quando o conheci, Maurício de Oliveira já era um grande artista com reconhecimento nacional. Depois, tive a felicidade de conviver com ele e recebi de Maurício a série “Diálogos – I, II e III” –, compostos especialmente para mim. Mais tarde, veio o convite para dividirmos o CD ‘L uísa’ com suas músicas em arranjos para violão e violino”, lembra Hariton.