Pesquisa Ipec: 55% acham que Casagrande vai ser reeleito no ES
Entrevistadores questionaram eleitores sobre quem eles avaliam que vai vencer o pleito, independentemente do nome que pretendem confirmar nas urnasPesquisa realizada pelo Ipec a pedido da Rede Gazeta, divulgada nesta quarta-feira (17/08/2022), mostra o governador Renato Casagrande (PSB) em larga vantagem, com 52% das intenções de voto estimuladas, ou 68% quando o recorte se dá apenas quanto aos votos válidos.
O instituto quis saber dos entrevistados também quem eles avaliam que vai vencer a eleição para o governo do Espírito Santo, independentemente do nome que pretendem confirmar nas urnas. O resultado: 55% dos eleitores acreditam que a vitória vai ser de Casagrande.
Os que têm renda acima de 5 salários mínimos são ainda mais otimistas sobre o destino do socialista, 58% dizem que ele vai ganhar. Mas entre os mais pobres, que recebem até 1 salário, o percentual não varia muito: 54%.
No cômputo total, enquanto Casagrande foi lembrado por 55%, o ex-deputado Carlos Manato (PL) foi apontado por 8% como o provável vencedor do pleito.
A partir daí, há uma escada descendente: para 3%, o ex-prefeito de Linhares Guerino Zanon (PSD) vai ser o futuro governador; Capitão Vinicius Sousa (PSTU) já está com a taça na mão, para 2%; Aridelmo Teixeira (Novo) tem o vislumbre da vitória, mas apenas para 1%.
Já 26% não souberam ou preferiram não opinar.
Como eleição não é questão de fé – embora alguns tentem misturar as coisas – o que vai definir o resultado do pleito são os pouco mais de 40 dias que faltam para o dia da eleição. O primeiro turno vai ser realizado no dia 2 de outubro.
Casagrande é o candidato mais conhecido, até por ser o atual chefe do Executivo estadual e por ter ocupado esse posto entre 2011 e 2014.
Ele tem um amplo leque de aliados, que ajudam a levar o nome do socialista por todo o estado.
O horário eleitoral gratuito no rádio e na TV começa no dia 26, quando os outros candidatos vão ter a oportunidade de fazer o mesmo.
O governador, entretanto, vai ficar com a maior fatia do tempo da propaganda eleitoral.