Douglas Cosme, de 36 anos morre esfaqueado após desentendimento com pedreiro na Serra
Segundo familiares da vítima, motivação do crime seria a discordância em relação ao valor pago por uma obra de reforma.Um técnico em mecânica morreu depois de ser esfaqueado na noite desta sábado (09/04/2022) no bairro Lagoa de Carapebus, na Serra, na Grande Vitória. A suspeita é de o crime tenha sido motivado por um desentendimento quanto ao valor pago pelos serviços de um pedreiro.
A vítima é Douglas Cosme da Silva, de 36 anos. De acordo com a mãe dele, Douglas contratou um pedreiro já conhecido da família para fazer a reforma de uma casa. Mas o pedreiro passou a pedir um valor maior que o combinado inicialmente e a exigir o pagamento dessa quantia.
"Esse nosso amigo ele contratou pra por o piso no terraço. Ele enrolou, enrolou, mas veio, conseguiu colocar. Ele tinha cobrado uma quantia de R$ 2,7 mil, depois ele falou que não dava mais, que ele tinha feito calculo e que só ia terminar a obra por R$ 4,3 mil. Aí meu filho ainda bateu boca com ele, e ele falou 'eu só termino assim'", disse a mãe da vítima, a dona de casa Rosimere Cosme.
A mãe de Douglas contou que ainda no sábado o filho recebeu uma ligação do pedreiro e disse que entregaria o dinheiro que faltava. Testemunhas contaram para a família que Douglas chegou no local combinado, fez o pagamento, mas mesmo assim uma confusão aconteceu. Outros homens teriam entrado na briga e, enquanto alguns seguraram a vítima, um deles deu uma facada.
"Ele veio com o dinheiro, trouxe, entregou o dinheiro. Quando ele estava entrando, vieram os caras provocando, vizinhos que eu vi... sangraram meu filho ali como um bicho qualquer e ainda passaram por mim, eu ainda falei: porque vocês fizeram isso com o meu filho? Meu filho não merecia isso", contou a mãe.
Nem a família nem a polícia deixaram claro qual dos homens foi o autor da facada, mas ao menos três suspeitos já foram identificados.
No bar ao lado da casa da vítima, perto de onde tudo aconteceu, a família escreveu mensagens em protesto.
Segundo parentes, Douglas trabalhava há mais de dez anos na mesma empresa como técnico em mecânica. Ele era casado e deixa dois filhos.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil e com a Polícia Militar para saber mais detalhes sobre a ocorrência. As duas corporações responderam que não têm acesso aos boletins de ocorrência dos casos registrados nos finais de semana.
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