Comerciante de Guarapari manda matar amante grávida após ela se recusar a fazer aborto

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Quarta, 20 de outubro de 2021, 16:15:21

Comerciante de Guarapari manda matar amante grávida após ela se recusar a fazer aborto

Polícia - Barbárie

A polícia prendeu três suspeitos de participação na morte de uma jovem grávida de 20 anos em Guarapari. O ex-patrão dela, preso na terça-feira (16/4), é apontado como o mandante do crime e teria pago dois homens para matar a jovem. Segundo a polícia, Nadyane Santana engravidou do patrão, que não aceitava a gravidez. O corpo dela foi encontrado em uma área de mata da cidade no início de abril.

Comerciante de Guarapari manda matar amante grávida após ela se recusar a fazer abortoA Polícia Civil não divulgou o nome do suspeito, mas apontou o comerciante como principal suspeito de ter mandado matar a jovem, que trabalhava como atendente da lanchonete na loja dele. Segundo a investigação, o mandante mantinha um relacionamento extraconjugal com a jovem, funcionária dele.

O corpo foi encontrado em Village do Sol no dia 6 de abril deste ano. A vítima, que estava grávida de dois meses, estava com marcas de tiros e de agressão.
 
As investigações ainda apontam outros dois suspeitos, que foram presos na quinta-feira (18). Os policiais abordaram um homem em um carro, que teria sido utilizado para levar a jovem até o local onde o corpo foi encontrado.

Segundo a polícia, em um dado momento, após descobrir que estava grávida, a vítima começou a pedir ajuda financeira ao companheiro. Ele, porém, insistia para que Nadyane abortasse a criança.

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Foi após a esposa do suspeito descobrir sobre o caso que ele contratou duas pessoas para executar Nadyane, mediante pagamento financeiro. Contra o ex-patrão da vítima, constava outro mandado de prisão preventiva por crime de homicídio, cometido em 2019, no município de Mariana, em Minas Gerais.

Os presos são:
 

C.J.S. foi preso em 16/04/2024, no bairro Muquiçaba, em Guarapari;

A.H.S.K. foi preso em 18/04/2024;

T.L. foi preso em 18/04/2024, no bairro Ipiranga, em Guarapari.
 
"Saber que a justiça começou a ser feita e que ele pague. Não só ele como os autores", disse um parente de Nadyane que preferiu não ser identificado.


No dia da morte, Nadyane teria dito para a família que ia se encontrar com uma amiga e nunca mais voltou.

Uma semana antes do assassinato, a mulher foi agredida na Praia do Morro. No mesmo dia, ela registrou um Boletim de Ocorrência relatando a agressão.

Na época, familiares divulgaram prints de uma conversa entre Nadyane e uma amiga, que mostram que a jovem estava sendo ameaçada de morte.

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Nas mensagens, a jovem fala que a mulher a ameaçou dizendo que iam matá-la e jogariam o corpo na vala. O caso ainda é investigado.
 

"Na verdade, ela tava recebendo ameaças da esposa dele. Eu não sei dizer se ela acabou descobrindo que eles tinham um caso. A gente da família, a gente não sabia, a gente veio descobrir isso depois da morte dela", contou o parente.

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