Dor pós-treino significa resultado? Especialista esclarece o que é mito e o que é verdade

A ideia de que “sem dor, sem ganho” é comum nas academias, mas nem sempre corresponde à realidade. A dor muscular após o treino pode indicar esforço, sim — mas não é o único sinal de que o treino foi eficaz.
Segundo Zair Cândido, coordenador da UPX Sports, a dor acontece por conta de microlesões nas fibras musculares, que fazem parte do processo de fortalecimento. “Com descanso, boa alimentação e hidratação, o músculo se regenera mais forte”, explica.
Essa dor é chamada de DOMS (dor muscular de início tardio) e costuma aparecer entre 12 e 48 horas após o treino, podendo durar até três dias. Ela é mais intensa em quem está começando ou em treinos com movimentos excêntricos — quando o músculo se alonga sob carga.
Mas atenção: dor demais pode ser sinal de alerta. Se o desconforto impede movimentos simples, como descer escadas, ou vem acompanhado de inchaço e pontadas agudas, é importante procurar avaliação profissional. “Treinar com dor intensa pode aumentar o risco de lesões”, reforça Zair.
Para prevenir dores fortes, a dica é manter um treino bem planejado, respeitar os limites do corpo e priorizar a recuperação. Hidratação, sono de qualidade, alimentação rica em proteínas e estratégias como alongamento leve, crioterapia (banho frio ou gelo) e recuperação ativa ajudam bastante.
Começar com cargas leves e evoluir aos poucos é essencial — principalmente para quem está retomando a rotina de exercícios.
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