Benefícios e riscos do whey protein no treino e na dieta segundo especialistas

Cada vez mais presente nas dietas de quem pratica atividades físicas, o whey protein, suplemento à base de proteína do soro do leite, é amplamente utilizado para ganho de massa muscular e recuperação pós-treino. Apesar dos benefícios, especialistas alertam para possíveis efeitos adversos, especialmente em pessoas com restrições alimentares ou problemas renais.
Rico em aminoácidos essenciais e de fácil digestão, o whey é considerado uma proteína de alto valor biológico. O produto está disponível em três formas principais: concentrado, com até 80% de proteína; isolado, com mais de 90% e pouca lactose; e hidrolisado, que passa por um processo de pré-digestão para facilitar a absorção. Mas o uso descontrolado pode provocar efeitos colaterais, como distúrbios digestivos, desidratação e até sobrecarga nos rins.
Entre os principais benefícios do suplemento estão o estímulo à hipertrofia muscular, a redução do tempo de recuperação após treinos intensos, o apoio à manutenção da massa magra em dietas de emagrecimento, além de reforçar o sistema imunológico, graças à presença de lactoferrina e imunoglobulinas.
Apesar da praticidade — o whey pode ser misturado em vitaminas, panquecas, iogurtes, mingaus e sobremesas —, nutricionistas recomendam o uso supervisionado. A orientação profissional ajuda a evitar excessos e a combinar o suplemento com os alimentos certos, de acordo com os objetivos individuais.
Entre as principais contraindicações, estão a intolerância à lactose, comum em pessoas sensíveis à versão concentrada; doenças renais preexistentes, que podem ser agravadas pelo excesso de proteína; e alergias ao leite, que exigem restrição total ao produto.
Especialistas reforçam que, embora o whey seja uma ferramenta eficaz para complementar a alimentação, não substitui uma dieta equilibrada. Sua eficácia está diretamente ligada ao contexto alimentar e ao estilo de vida da pessoa.
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