As lições da Copa
As lições da CopaQuem me conhece mais de perto, sabe da minha aproximação e predileção pela igreja dita, evangélica. Contudo, do nascimento de minha filha Clarice (o nome é de minha escolha pessoal), 21 anos atrás, diante dos pedidos familiares, há levamos (eu e a mãe dela), para iniciarmos o processo do batismo dela na igreja católica.
É marcada (pelo menos conosco foi assim) uma conversa com o padre, onde o mesmo dialogou conosco sobre diversas situações. Me lembro que ele nos disse algo, que particularmente me chamou atenção. Algo que até então, eu não tinha visto pelo ângulo, ao qual ele relatou.
Dada hora ele perguntou: “Vocês terão mais filhos ? No que respondemos...É provável que não reverendo senhor padre. No que ele retrucou: “Não é bom para a criança, que ela cresça sozinha. É sempre bom um irmãozinho(a).
Isso a ajudará em seu desenvolvimento intelectual e outros. Vai aprender a socializar, a dividir melhor as coisas, ajudará a assimilar melhor tanto as vitórias, quanto as derrotas.
Não chegamos a ter outra filha(o), mas esse diálogo com o padre, nunca me saiu da mente. Sim, ele tem razão.
E o que isso tem a ver com o título da Coluna, Erasmo ? O que isso tem a ver com a Copa ?
Nas derrotas de Argentina para a Arábia Saudita, e na da Alemanha, para o Japão, ambas por 2 a 1, as duas seleções eram até favoritas (se é que ainda se usa esse termo no futebol atual), mas provaram o amargo gosto da derrota.
E fazer o que ? Perdeu ué. “Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima”, canta certa canção.
Perder. O presidente Bolsonaro, decididamente, não aprendeu a conjugar este verbo.
Manchete do portal Metrópoles, de quarta (23) dizia: “Um presidente derrotado, que não sabe o que fazer”.
Mesmo tendo irmãos, Jair Messias, mais parece um bebê chorão, daqueles que fica bicudo, quando não ganha de natal, o brinquedo que queria.
Observem ele e Donald Trump, o modus operandi foi o mesmo, antes e pós eleição. O comportamento de ambos, também é o mesmo.
Numa eleição, não cabem dois vencedores, óbvio que se um vencer, o outro será o perdedor. Em tempos de mentes convalescentes, é bom que quem se arrisca numa disputa eleitoral, esteja preparado, tanto pra vencer, quanto pra perder.
Na Copa, quem perde, também precisa aguardar 4 anos, pra tentar a tão sonhada, vitória.
POR Erasmo Lima