Trocar o açúcar por mel é uma escolha realmente mais saudável?

Portal SBN
Quarta, 20 de outubro de 2021, 16:15:21

Trocar o açúcar por mel é uma escolha realmente mais saudável?

Saúde - Glicemia

Substituir o açúcar pelo mel é um hábito comum entre quem busca uma alimentação mais natural. Mas será que o mel é realmente mais saudável? A nutricionista Daniela Meira, do programa Mais Você, esclarece essa dúvida.

Trocar o açúcar por mel é uma escolha realmente mais saudável?

"O mel é um alimento natural, rico em pequenas quantidades de vitaminas (B1, B2, B6) e minerais como potássio, cálcio e magnésio, além de compostos com ação antioxidante e antimicrobiana. Já o açúcar refinado é ultraprocessado, sem nutrientes e com alto teor calórico. Ambos, porém, são fontes de carboidratos simples e, em excesso, podem causar ganho de peso, resistência à insulina e inflamação", explica Daniela.

Apesar de uma colher de mel (20 g) ter cerca de 61 calorias, frente a 40 calorias do açúcar (10 g), ele é mais doce, o que permite o uso de quantidades menores. Seu diferencial está na presença de nutrientes e antioxidantes ausentes no açúcar refinado. Assim, o mel pode ser uma alternativa mais nutritiva, desde que usado com moderação e dentro de uma dieta equilibrada.

Outro ponto importante é o índice glicêmico (IG): o mel, especialmente o cru e mais escuro, possui IG menor que o açúcar, promovendo um aumento mais gradual da glicemia. Isso ocorre devido à combinação de frutose e glicose. Mesmo assim, diabéticos devem ter cautela, já que o mel também eleva os níveis de açúcar no sangue.

Contraindicações: o mel não deve ser oferecido a crianças menores de 1 ano, por risco de botulismo. Alérgicos a pólen devem ter cuidado, pois o mel pode conter traços da substância. Para diabéticos, o consumo deve ser pontual e moderado.

Além do mel, existem outras opções para adoçar com menos impacto glicêmico: xilitol e eritritol, polióis de baixo IG; stevia e taumatina, naturais e sem calorias; tâmaras e banana madura, que acrescentam fibras e micronutrientes; e a emergente alulose, pouco absorvida e com IG quase nulo.

Portal SBN | Com informações | G1

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