Sete Lagoas, MG, tem terceiro tremor de terra em menos de um mês: 'Dessa vez senti mais forte'

Portal SBN
Quarta, 20 de outubro de 2021, 16:15:21

Sete Lagoas, MG, tem terceiro tremor de terra em menos de um mês: 'Dessa vez senti mais forte'

Tremor de terra assusta moradores em Sete Lagoas pela terceira vez em menos de um mês
Brasil - Minas Gerais

Um novo tremor de terra assustou mais uma vez moradores de Sete Lagoas, na Região Central de Minas Gerais, na noite desta sexta-feira (20/5). De acordo com a Rede Sismográfica Brasileira, a magnitude foi de 2.7.

O tremor foi registrado às 19h36 por estações operadas pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP). Em menos de um mês, essa é a terceira vez que moradores sentem a terra tremer na cidade.

Para Helena Boquimpani, que vive no bairro Panorama, o susto foi maior desta vez. “Eu estava na sala, assistindo TV e, desta vez, eu senti mais forte”, disse.

No prédio em que ela mora, um elevador está sendo instalado e, incialmente, pensou que poderia ser algo relacionado ao equipamento. Preocupada, ela logo ligou para o Corpo de Bombeiros e foi buscar informações junto a amigos em grupos de WhatsApp.

“Muitas pessoas relataram a mesma coisa. Em alguns locais, teve estrondo forte. Eu fiquei assustada, preocupada, porque a gente mora em prédio e se questiona: ‘será que nossos prédios estão preparados?’”, afirma.

Na manhã deste sábado (21/5), o Corpo de Bombeiros informou que não houve atuação dos militares por causa do tremor.

Segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), a Defesa Civil Municipal de Sete Lagoas informou que não foram relatados danos graves.

Outros tremores

No último domingo (15), o susto veio no fim da noite, às 23h17. De acordo com o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), a magnitude foi de 2.6.

Já no dia 29 de abril, a intensidade foi um pouco maior, chegando à magnitude de 3. Segundo o observatório, tratou-se de um evento natural.

"As causas dos eventos que ocorrem no Brasil em geral estão relacionadas a alívio de tensões tectônicas acumuladas, que atingem o limite de ruptura das rochas em determinadas regiões, em geral onde existem falhas geológicas pré-existentes", explicou o professor Marcelo Peres Rocha, chefe do Observatório Sismológico da UnB.

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