Inscrições no Centelha II terminam nesta segunda-feira (11)
O Centelha II investe R$ 4,3 milhões na seleção de 50 projetos de negócios inovadores, sendo R$ 2 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), R$ 1 milhão da Fapes e R$ 1,3 milhão em bolsas de Fomento Tecnológico e Extensão do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Cada projeto contemplado na chamada pública vai receber o apoio financeiro de até R$ 86 mil para desenvolver suas ideias em negócios de sucesso.
Os interessados podem submeter uma proposta no site www.programacentelha.com.br/es até as 18h desta segunda-feira (11/04/2022). Nesta primeira fase do edital, 200 projetos serão selecionados. E, desse total, 50 chegarão à terceira e última fase da chamada pública.
Quem pode inscrever uma ideia?
Podem participar pessoas físicas ou empresas com faturamento anual bruto de até R$ 4,8 milhões, com até 12 meses da criação, contados a partir do lançamento do edital.
Quais benefícios?
Os empreendedores que participarem terão à disposição um conjunto de benefícios, entre eles, recursos financeiros por meio de subvenção econômica para desenvolverem seus negócios, além de capacitações e suporte para alavancar o empreendimento. Também terão acesso às instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação e a incubadoras. A iniciativa oferece recursos financeiros de até R$ 86 mil para os 50 projetos contemplados, ao final das três fases de seleção.
Casos de sucesso do Centelha I no ES?
João Vitor Valdo Freire, de 27 anos, é diretor executivo da Endelevo. Startup capixaba selecionada na 1ª edição do Programa Centelha no Estado, em 2019. A empresa Endelevo é uma construtech de impacto socioambiental que trabalha por construções verdadeiramente mais sustentáveis.
A startup tem o propósito de transformar o estilo de vida da sociedade através de práticas sustentáveis, estimulando a consciência ambiental e já ganhou diversos prêmios, sendo, inclusive, selecionada para se apresentar na COP26, que aconteceu em novembro, na Escócia, e debateu as mudanças climáticas impulsionadas por ações humanas.
“Com o apoio do Centelha ES, nós da equipe Endelevo conseguimos dar o primeiro passo para transformar uma ideia, que a princípio seria um Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na Ufes, em um projeto executável. Projeto o qual hoje é a Endelevo, uma startup já em atuação no mercado e com clientes e uma rede de parceiros. A Endelevo foi, inclusive, selecionada para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a COP26. E isso é sensacional! Junto ao Centelha estamos trilhando um caminho de muitas conquistas e evoluções”, afirmou João Vitor Valdo Freire.
Outra startup capixaba contemplada no 1º edital do Centelha no Estado é a GainTech que atua nas áreas de robótica, visão computacional e inteligência artificial. Leonardo Gonçalves Batista, de 27 anos, sócio-administratdor da GainTech e explicou que a startup nasceu como uma espécie de spin-off de um grupo de pesquisa do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) – Campus Serra, o GAIn (Grupo da Automação Industrial), e surgiu pela necessidade de converter as experiências e protótipos desenvolvidos na pesquisa em verdadeiros produtos para o mercado.
"Por meio do apoio do Centelha, estamos desenvolvendo robôs móveis para as mais variadas finalidades, como atividades industriais e de pesquisa, podendo ser tele-operados ou autônomos. Sem dúvida o Centelha está fazendo total diferença em nosso crescimento, fornecendo capacitação empreendedora de ponta e suporte para transformar nossos protótipos em soluções cada vez mais robustas e viáveis", disse Leonardo Gonçalves Batista, sócio-administrador da GainTech.
O que é o Programa Centelha?
O Programa Centelha visa a estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora no País. A iniciativa é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), operada pela Fundação CERTI. No Espírito Santo, é executada pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes).
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