A hipertensão é uma das condições crônicas mais comuns no Brasil e no mundo, representando um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. Pesquisas recentes têm apontado uma fruta surpreendente como possível aliada no controle da pressão arterial: a romã.

Apesar de ainda pouco consumida pelos brasileiros, a romã é rica em compostos antioxidantes potentes, como os polifenóis e os flavonoides, que demonstram efeitos positivos sobre o sistema cardiovascular.

Estudos científicos indicam que o consumo diário de suco de romã pode ajudar a diminuir tanto a pressão arterial sistólica (quando o coração se contrai) quanto a diastólica (quando o coração relaxa). Os antioxidantes presentes na fruta possuem propriedades vasodilatadoras, ou seja, ajudam a relaxar os vasos sanguíneos, favorecendo a circulação e, por consequência, reduzindo a pressão arterial.

Um estudo publicado no Journal of Nutritional Biochemistry revelou que pacientes com hipertensão que ingeriram suco de romã por duas semanas apresentaram melhora significativa nos níveis de pressão. Além disso, observaram-se efeitos benéficos na função endotelial, fundamental para a regulação do fluxo sanguíneo.

Outro dado curioso: compostos da romã são capazes de inibir a enzima conversora de angiotensina (ECA), a mesma que muitos medicamentos utilizam como alvo para tratar a hipertensão. Isso significa que a fruta age de maneira similar a remédios amplamente prescritos, com o diferencial de ser natural e acessível.

Além de ajudar no controle da pressão alta, o consumo regular da romã pode melhorar outros fatores de risco cardiovascular, como a redução do colesterol LDL (o chamado “colesterol ruim”) e a prevenção da formação de placas nas artérias.

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