Convivência saudável é primordial para o desenvolvimento sustentável
O que dizer de uma situação em que uma empresa presente no Espírito Santo há mais de 50 anos, que gera 5,8 mil postos de trabalho no estado, que investiu R$ 12 milhões em ações de empregabilidade e geração de renda nas unidades que opera localmente e no sul da Bahia (considerando apenas entre 2022 e 2023), que acaba de anunciar investimentos de quase R$ 1,7 bilhão em território capixaba e que, ainda assim, se vê às voltas com uma escalada de ações prejudiciais às suas atividades?
São ações como invasões de áreas, incêndios criminosos e uma série de ameaças à integridade de suas equipes, que colocam em risco a segurança do ambiente de negócios. Essa empresa é a Suzano, maior produtora de celulose do mundo e uma das maiores produtoras de papel da América Latina. Apesar de todos os esforços da companhia para contribuir com a economia capixaba e com o desenvolvimento das comunidades nas regiões onde atua, ela vem sendo alvo constante de ações de grupos criminosos organizados.
A ampla base florestal que a empresa mantém no norte do estado, distribuída nas cidades de Conceição da Barra – incluindo Itaúnas – e São Mateus, abastece as unidades industriais de Aracruz (ES) e Mucuri (BA), gerando trabalho e renda. A empresa mantém, ainda, 108 mil hectares de áreas preservadas e que, juntamente com os plantios, têm sido alvo constante de delitos, em especial nessa região.
Com lideranças articuladas, várias associações são criadas numa tentativa ilegal de justificar invasões de propriedade. As associações oferecem essas áreas a pessoas que, por acreditar que estão realizando o sonho do terreno próprio, acabam sendo alvo de ações de desapropriação. Os invasores desmatam e devastam grandes áreas, gerando enormes prejuízos financeiros e ambientais. Além disso, são agressivos e levam risco não apenas às equipes da Suzano, mas também às comunidades tradicionais da região.
Por conta das invasões incentivadas por esses grupos, a Suzano ficou impedida de fazer uso produtivo de mais de 6.700 hectares ao longo deste ano. Entre outubro e novembro, várias reintegrações de posse foram realizadas nas terras da empresa, mas esse é um processo que leva anos e gera diversos prejuízos.
Atentados e prisões – As invasões não são os únicos crimes praticados na região e prova disso é que mais de 100 boletins de ocorrência já foram registrados, duas prisões foram decretadas e vários indiciamentos realizados. Também há furto de madeira e incêndios criminosos.
Algumas ocorrências são bem graves, como o caso do integrante de uma associação que lançou gasolina em um veículo onde estavam colaboradores da ronda patrimonial da empresa, em uma tentativa de atear fogo e atentar contra a vida de seus ocupantes. O autor teve a prisão preventiva decretada.
Recentemente, a polícia também interrompeu o que poderia vir a ser mais uma ação criminosa: um indivíduo foi apreendido em área da Suzano portando um galão de gasolina, insumo para os incêndios provocados principalmente em pilhas de madeira já colhida. Um contêiner usado como base para a equipe de vigilância também foi alvejado por tiros. Já os incêndios criminosos em áreas de empresa consumiram mais de 3.500 hectares este ano.
Situações como estas geram incertezas no planejamento de investimentos futuros na região. Perdem a região e as comunidades contempladas nos investimentos sociais da Suzano, cuja meta é contribuir para retirar da linha de pobreza, até 2025, 200 mil pessoas nas regiões em que a empresa atua. A Suzano continua buscando o equilíbrio das relações para seguir contribuindo com o desenvolvimento do Espírito Santo, inclusive no norte do estado.
Você sabia?
· Mais de 3.750 pessoas já participaram de cursos de qualificação do Sesi/Senai no norte do ES, oferecidos gratuitamente pela Suzano, por meio do projeto Suzano nas Comunidades.
· R$ 12 milhões foi quanto a empresa investiu, entre 2022 e 2023, em ações de empregabilidade e geração de renda no ES e sul da BA.
· Uma área equivalente a mais de 6.700 campos de futebol, pertencente à Suzano, ficou sem poder ser utilizada pela empresa por estar invadida.
· A empresa vem retomando essas áreas em processos de reintegração de posse, o que leva tempo.
· Uma área equivalente a 3.500 campos de futebol foi alvo de incêndio provocado no norte do ES apenas este ano.
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