Renato Casagrande, governador do Espírito Santo se manifestou sobre os assassinatos do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira no Vale do Javari
Na publicação feita no Twitter, o governador afirmou que o crime
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, se manifestou nesta sexta-feira (17/06/2022) sobre os assassinatos do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira no Vale do Javari, no Amazonas. Casagrande desejou força aos familiares e cobrou que as autoridades elucidem o episódio.
Na publicação feita no Twitter, o governador afirmou que o crime "nos comove e nos indigna". Ele destacou que Dom e Bruno eram dedicados na proteção dos povos indígenas e do maio ambiente, "luta que deve ser de todos nós", segundo Casagrande.
O caso ganhou repercussão internacional. Após vários dias de desaparecimento dos dois, na última quarta-feira (15) foram encontrados os restos mortais que seriam das vítimas.
As mortes do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, dedicados na proteção dos povos originários e do meio ambiente, luta que deve ser de todos nós, nos comove e nos indigna. Desejo força às famílias e que as autoridades elucidem o episódio.
— Renato Casagrande (@Casagrande_ES) June 17, 2022
Nesta sexta-feira, a Polícia Federal confirmou que os restos mortais encontrados na região do Vale do Javari, no Amazonas, são do jornalista britânico Dom Phillips.
Os restos mortais foram localizados pela equipe na última quarta-feira, 15, a cerca de três quilômetros do rio Itaguaí. Os policiais levaram o pescador Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, até a região e ele apontou onde teria enterrado os corpos do jornalista e do indigenista Bruno Pereira. Os restos mortais foram então transportados para Brasília, onde estão sendo feitos os exames.
Os peritos trabalham agora na identificação de Bruno. O Estadão apurou que o trabalho deve envolver a análise de DNA.
INVESTIGAÇÕES DESCARTAM MANDANTE
Mais cedo, os investigadores informaram que os assassinos agiram sozinhos e que o crime não teve um mandante. O envolvimento de facções criminosas também foi descartado.
As linhas de investigação foram consideradas inicialmente tanto por causa do trabalho desenvolvido por Bruno, que orientava moradores a denunciar irregularidades nas reservas indígenas, quanto pela presença de traficantes de drogas e armas, caçadores ilegais, madeireiros e garimpeiros na região.
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