Primeiros sinais que indicam que uma pessoa está com Doença de Parkinson

Portal SBN
Quarta, 20 de outubro de 2021, 16:15:21

Primeiros sinais que indicam que uma pessoa está com Doença de Parkinson

Estilo De Vida - Parkinson

O avanço contínuo da Doença de Parkinson no Brasil tem ampliado a preocupação de especialistas e autoridades de saúde, que observam crescimento constante dos diagnósticos e impacto direto na vida de milhares de idosos. O distúrbio neurodegenerativo, conhecido por provocar tremores, rigidez muscular e limitações progressivas de movimento, também pode atingir pessoas mais jovens, como já ocorreu com a jornalista Renata Capucci, caso que reforçou a atenção para formas precoces da condição.

Estimativas oficiais apontam que cerca de 200 mil brasileiros convivem hoje com o Parkinson, embora estudos acadêmicos projetem número superior a 500 mil casos, considerando pacientes que ainda não receberam diagnóstico formal. Projeções da Universidade Federal do Rio Grande do Sul indicam que o país pode ultrapassar 1,2 milhão de pessoas com a doença até 2060, impulsionado principalmente pelo envelhecimento acelerado da população.

A prevalência aumenta de forma acentuada após os 60 anos e chega a quase 3 por cento entre pessoas com 80 anos ou mais, com maior incidência em homens. A pesquisa da UFRGS também evidencia que grande parte dos casos permanece subnotificada, sobretudo nas fases iniciais e em regiões onde o acesso a neurologistas é limitado. Segundo especialistas citados no estudo, a detecção tardia contribui para complicações físicas e queda na autonomia funcional.

O impacto econômico acompanha a expansão do número de pacientes. Um levantamento publicado na revista Parkinsonism and Related Disorders calculou que cada pessoa diagnosticada no Brasil gasta, em média, mais de quatro mil dólares por ano com despesas diretas e indiretas relacionadas ao tratamento, valor considerado elevado e praticamente uniforme entre as regiões do país.

Além dos sintomas motores, o Parkinson pode gerar episódios de depressão, maior risco de quedas e perda progressiva de independência, exigindo acompanhamento contínuo. Autoridades de saúde defendem políticas públicas que priorizem diagnóstico precoce, reabilitação e atendimento por equipes multidisciplinares. Segundo o Ministério da Saúde, essa combinação reduz complicações, melhora a qualidade de vida e diminui a necessidade de internações, ponto considerado essencial diante do crescimento projetado da doença nas próximas décadas.

Portal SBN | Com informações | Notícias ao Minuto Brasil

Últimas da Bahia

Veja Mais +