Pesquisa: Maioria dos capixabas reprovam a maneira como o presidente Jair Bolsonaro está governando o Brasil
Administração do atual presidente da República é classificada de forma mais negativa entre os mais jovens, as mulheres e os mais pobres.AVALIAÇÃO É PIOR ENTRE OS MAIS JOVENS E OS MAIS POBRES
A gestão de Bolsonaro tem uma avaliação pior entre os mais jovens (57%), os mais pobres (54%), as mulheres (52%), os que têm nível superior (51%), e entre católicos (50%) e eleitores de outras religiões (58%).
Dos entrevistados pelo Ipec que ganham até um salário mínimo, 40% avaliam o governo como péssimo e 14% como ruim.
O único segmento em que a avaliação positiva da administração do atual presidente da República supera a negativa é dos que possuem renda familiar acima de cinco salários mínimos. Nesse grupo, 24% a classificam como boa e 18% como ótima, somando 42%. Já a avaliação negativa entre eles soma 41%, sendo 30% que a consideram péssima e 11% como ruim.
No que diz respeito à escolaridade dos entrevistados, os dados sobre os que possuem nível superior são curiosos. Entre eles, a administração de Bolsonaro obtém os melhores e piores índices nesse recorte. São 51% de avaliação negativa (34% péssima e 17% ruim) e 35% de avaliação positiva (23% boa e 12% ótima). O índice que a considera regular é de 14%
MANEIRA DE GOVERNAR
A pesquisa Ipec também perguntou aos entrevistados como eles avaliam a maneira como o presidente Jair Bolsonaro está governando o Brasil, sendo que 59% desaprovam e 37% aprovam. Não sabem ou não responderam 4% dos entrevistados.
Mais uma vez, os piores índices foram registrados entre os mais jovens, os mais pobres, as mulheres e os que têm curso superior. Desaprovam a maneira de governar do presidente 71% dos que têm de 16 a 24 anos, 65% dos que ganham até um salário mínimo, 62% das mulheres e 63% dos entrevistados com ensino superior completo.
Por outro lado, o mais alto índice de aprovação vem dos que recebem acima de cinco salários mínimos (47%). Os outros segmentos em que a maneira de Bolsonaro governar é mais aprovada são entre os evangélicos (44%), os que têm de 45 a 59 anos (42%), os homens (41%), os brancos (41%) e os que têm ensino médio (40%).