Menino morre dormindo após bater cabeça na escola: 'Nunca mais acordou', diz pai

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Quarta, 20 de outubro de 2021, 16:15:21

Menino morre dormindo após bater cabeça na escola: 'Nunca mais acordou', diz pai

Mundo - Tragédia

Uma família ficou devastada quando seu filho de 6 anos morreu horas após cair e bater a cabeça na escola. Muhammed Yaseen Uddin sofreu um ferimento fatal na cabeça, mas a escola acreditava "não ser uma emergência". A criança foi mandada para casa e continuou o dia normalmente. Seu pai Simriel Uddin, 41, afirma que sua esposa recebeu uma ligação da Marlborough Primary School, em Small Heath, Birmingham, Inglaterra, após a queda e foi informada de que ele tinha um galo na cabeça.

Ela o levou para casa e a família comemorou o aniversário da irmã. No entanto, o menino vomitou naquela noite. Os pais acharam que era devido ao remédio e, depois disso, Yaseen dormiu profundamente a noite toda — mas não acordou na manhã seguinte. Ele foi levado às pressas para o hospital, mas os médicos não conseguiram salvar sua vida. A família, agora, espera o resultado de uma tomografia computadorizada post-mortem.
 
Os pais prestaram homenagem à sua "energética, amorosa e linda criança" e arrecada dinheiro para construir uma mesquita em sua homenagem no Paquistão. Simriel, que trabalha com engenharia em Birmingham, disse: "Quero construir uma mesquita ou um lugar de lembrança para ele. Ele era muito enérgico e tinha muitos amigos — era uma criança linda e amorosa. Tínhamos comprado ingressos para ir ver o novo filme do Sonic juntos. Não poderemos mais ir agora", lamentou.

Relembrando o dia anterior à morte do filho, 10 de dezembro, Simriel disse que sua esposa recebeu uma ligação dizendo que Yaseen havia caído na escola e estava com um galo na cabeça. Ele disse: "A escola disse à minha esposa que não era uma emergência. Então, ela terminou sua consulta e fomos buscá-lo algumas horas depois. Ele estava sentado na recepção com uma bolsa de gelo. Demos a ele um pouco de remédio em casa. No caminho de volta, Yaseen disse que gostaria de algumas uvas e batatas fritas. Em casa, ele assistiu TV normalmente e, às 19h, comemoramos o aniversário de sua irmã. Já fazia cerca de oito horas desde o acidente", conta.
 
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