Internos do sistema prisional trabalham no restauro do Hotel Magestic
A obra teve início no ano passado e é executada por etapas, com o acompanhamento do corpo técnico da instituição.Uma parceria entre a Secretaria da Justiça (Sejus) e a Associação Alef Bet vai permitir o restauro do antigo Hotel Magestic, no Centro de Vitória. Atualmente, o local abriga a sede de uma associação que leva o nome de Casa Ayalon. Internos da Penitenciária Semiaberta de Cariacica (PSC) trabalham na reforma do imóvel histórico, por meio do Projeto “Reformando Vidas”.
A obra teve início no ano passado e é executada por etapas, com o acompanhamento do corpo técnico da instituição. O subsecretário de Estado de Ressocialização da Secretaria da Justiça, Marcelo de Araújo Gouvea, destacou a importância da parceria com outros órgãos e instituições.
“A Sejus tem o compromisso de fazer com que o preso retorne para o convívio social de forma transformada, com o objetivo de não voltar a delinquir. Por isso, trabalhamos a ressocialização com três pilares fundamentais: trabalho, educação e tratamento psicossocial. Dessa forma, criamos oportunidades de mudança, trabalhamos responsabilidade social e ressocialização”, ressaltou.
A Associação Alef Bet conquistou o espaço que está sendo restaurado, por meio de um edital de chamamento público da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger). É um prédio de grande porte, com quatro pavimentos, totalizando 1.500 metros quadrados de área construída. Além do Hotel Magestic, o local já abrigou o Colégio Brasileiro e vai preservar a configuração original do prédio, valorizando o mesmo layout.
“Além de ter todo valor histórico do edifício em si, o projeto contempla três auditórios, várias salas multiuso para dança, música e vários tipos de linguagem artística e oficinas, além de sala de informática, sala de vídeo, sala para atendimentos do serviço social e a cozinha, que já está restaurada, entre outros ambientes”, explicou o arquiteto Leandro Azevedo Terrão, autor do projeto de restauração.
Com a Secretaria da Justiça, a Associação Alef Bet também mantém o projeto de música Neshamá (Fôlego), que atende cerca de 70 internos do sistema prisional, além de absorver mão de obra de oito internos trabalhadores em diversas atividades da Instituição.
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