Alunos do 9º ano vespertino da Escola Emir de Macedo Gomes, de Pinheiros, participaram nesta semana de uma experiência pedagógica ao visitarem a exposição itinerante "Moradores da Floresta", que esteve em cartaz em São Mateus até quinta-feira (03/04/2025). A mostra reúne mais de 100 espécimes plastinados de animais silvestres e estruturas humanas, promovendo uma abordagem imersiva e educativa sobre ciência e meio ambiente.

A técnica utilizada, chamada plastinação, preserva tecidos biológicos de forma realista e duradoura, permitindo uma observação detalhada da anatomia sem riscos de decomposição. A iniciativa é coordenada pelo professor Athelson Stefanon Bittencourt, do Museu de Ciências da Vida (MCV) e do Laboratório de Plastinação da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Aula viva sobre ciência e preservação

Durante a visita, os estudantes foram acompanhados por mediadores da Ufes, que explicaram conceitos científicos e ambientais, além de apresentar aos jovens o funcionamento da universidade. A interação despertou curiosidade e interesse pelo universo acadêmico entre os participantes.

"A plastinação transforma os corpos dos animais em ferramentas pedagógicas. Com isso, mostramos a importância da preservação da biodiversidade brasileira", destacou o professor Athelson.

Impacto no aprendizado

Dentre os destaques da exposição estão jaguatiricas, antas, harpias e outros animais nativos — muitos deles vítimas de atropelamentos ou caça ilegal. Após a plastinação, esses espécimes ganham uma nova função educativa, reforçando a conscientização ambiental nas escolas.

Para o professor de Ciências da escola, Wagner Prado, a atividade teve grande impacto no aprendizado dos alunos:

"Esta visita proporcionou uma vivência única, conectando os conteúdos da sala de aula com a realidade científica de forma concreta e envolvente."

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