Consumo excessivo de álcool aumenta o risco de causar doenças no coração

Portal SBN
Quarta, 20 de outubro de 2021, 16:15:21

Consumo excessivo de álcool aumenta o risco de causar doenças no coração

Consumo excessivo de álcool aumenta o risco de causar doenças no coração
Saúde - Alerta

Infarto, miocardiopatia e AVC. Essas são algumas das doenças que podem ser geradas pelo consumo excessivo de álcool. O coração é um dos órgãos que sofre com a ingestão da bebida alcoólica de maneira descontrolada de acordo com o coordenador do serviço cardiológico do Hospital Evangélico de Vila Velha (HEVV), Dr. Diogo Barreto. 

“No verão e com a aproximação do carnaval muitas pessoas têm a tendência a abusar ainda mais do consumo de álcool, cigarro e drogas. Todas essas substâncias sobrecarregam o funcionamento do coração e a curto e longo prazo, esse hábito ruim pode causar arritmias, crescimento e disfunção do coração que podem levar o indivíduo a morte”, ressaltou o coordenador. 

Para conscientizar a população sobre o mal que as drogas lícitas e ilícitas fazem ao organismo, na próxima segunda-feira, 20 de fevereiro, é celebrado o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo. Essa é uma data para estimular as campanhas de prevenção e promoção em saúde e assim evitar que as pessoas façam o uso dessas substâncias.

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a ingestão de álcool contribui para mais de 300 mil mortes, todos os anos, nas Américas. Outro dado relevante sobre o assunto é do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da SAÚDE (SIM/MS). Em relatório divulgado no ano de 2019 apontou que mais de 40% da população brasileira adulta tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas e quase metade faz o uso pelo menos duas vezes por semana. 

“O consumo abusivo do álcool é sempre muito preocupante. Às vezes, o indivíduo nunca foi diagnosticado com doenças cardiovasculares, mas o consumo excessivo de álcool associado a falta de atividade física e hábitos alimentares ruins pode desencadear até uma parada cardíaca”, completa Dr. Diogo Barreto.

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