O outono no Brasil, que começou nesta quinta-feira, 20 de março, e traz mudanças bruscas de temperatura e redução da umidade do ar, o que favorece a propagação de doenças respiratórias. Com isso, gripes, resfriados, asma, rinite alérgica e problemas pulmonares crônicos se tornam mais frequentes, afetando principalmente idosos, crianças e pessoas com comorbidades. Especialistas alertam sobre a importância de redobrar os cuidados com a saúde, com ênfase na vacinação.

Além do aumento da circulação de vírus, o ar seco e a concentração de poluentes agravam os quadros respiratórios. “A umidade baixa e a exposição a agentes infecciosos aumentam o risco de infecções respiratórias. Também passamos mais tempo em ambientes fechados, facilitando a disseminação de vírus, como o da gripe e o da Covid-19”, explica a pneumologista Dra. Sandra Guimarães, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A vacinação é a principal medida preventiva. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde reforça a importância de manter o calendário vacinal atualizado, especialmente contra gripe, pneumonia e Covid-19. “A vacina contra a gripe reduz o risco de complicações graves e hospitalizações, enquanto a vacina pneumocócica previne casos mais severos de pneumonia, que podem ser fatais”, acrescenta Dra. Sandra.

A gripe, causada pelo vírus Influenza, tem subtipos como o H1N1 e H3N2, que costumam circular mais intensamente no outono. “A vacinação é fundamental, especialmente para crianças, idosos e pessoas com condições médicas preexistentes”, afirma Dra. Sandra.

A continuidade da circulação do coronavírus também exige atenção. A pneumologista recomenda que a população se atualize com as doses de reforço da vacina contra a Covid-19, especialmente para quem tem histórico de problemas respiratórios.

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