A alimentação desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde cerebral. Certos alimentos podem ajudar a combater inflamações, que são um dos fatores de risco para o declínio cognitivo. A endocrinologista e pós-graduada em Nutrologia, Gisele Lorenzoni, destaca cinco alimentos que contribuem significativamente para desinflamar o cérebro e promover um envelhecimento saudável.

Entre os principais alimentos recomendados estão os peixes gordurosos, como salmão e sardinha, que são ricos em ácidos graxos ômega-3, conhecidos por suas propriedades anti-inflamatórias. Segundo a médica, "os peixes gordurosos são essenciais para a saúde do cérebro, ajudando a prevenir a inflamação crônica que pode levar a doenças como Alzheimer e depressão."

Outro grupo de alimentos que se destaca são as frutas vermelhas, como mirtilos, morangos e framboesas. Elas são carregadas de antioxidantes, especialmente antocianinas, que protegem as células do cérebro contra os danos dos radicais livres. "Além disso, essas frutas possuem propriedades anti-inflamatórias que ajudam a manter as funções cognitivas," acrescenta a especialista.

A cúrcuma, um tempero amplamente utilizado na culinária, também merece destaque. Ela contém curcumina, um potente composto anti-inflamatório e antioxidante. "Este tempero pode atravessar a barreira hematoencefálica e tem mostrado resultados promissores na redução de inflamações e na melhoria da memória," explica Gisele Lorenzoni.

As nozes são outra excelente escolha, pois são uma fonte rica de antioxidantes e ácidos graxos ômega-3, ambos importantes para combater o estresse oxidativo e a inflamação no cérebro. A endocrinologista destaca que "as nozes promovem uma melhor função cognitiva e protegem contra o declínio relacionado à idade."

Por fim, os vegetais verdes escuros, como espinafre e couve, são fundamentais para uma dieta anti-inflamatória. "Esses vegetais são ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes, como a vitamina K e os flavonoides, que ajudam a reduzir a inflamação no cérebro. Estes nutrientes são essenciais para a manutenção da saúde cerebral a longo prazo," comenta Gisele Lorenzoni.

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