Alta nos casos de dengue e chikungunya em Jaguaré acende alerta para cuidados preventivos

Portal SBN
Quarta, 20 de outubro de 2021, 16:15:21

Alta nos casos de dengue e chikungunya em Jaguaré acende alerta para cuidados preventivos

Jaguaré - Prevenção

O município de Jaguaré enfrenta um crescimento alarmante nos casos de dengue e chikungunya nos primeiros meses de 2025. De acordo com dados do Setor de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, entre janeiro e abril foram registrados 424 casos de dengue e 259 de chikungunya, números que preocupam as autoridades sanitárias.

Boa parte das notificações tem resultado em atendimentos na Unidade Mista de Internação (UMI), onde a demanda por cuidados aumentou nas últimas semanas. A principal preocupação está nos focos do mosquito Aedes aegypti, vetor das duas doenças, que vêm sendo encontrados dentro dos imóveis residenciais e em terrenos abandonados.

Diante do cenário, a Prefeitura de Jaguaré pede o apoio da comunidade para conter a proliferação do mosquito. A população deve manter os terrenos limpos e autorizar a entrada dos agentes de endemias nas residências, permitindo a vistoria de possíveis criadouros — qualquer local com água parada pode se tornar um ambiente ideal para reprodução do inseto.

Sinais de alerta e prevenção

A dengue costuma apresentar sintomas como febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, mal-estar, náuseas e vômitos. Já os sintomas da chikungunya incluem febre, dor nas articulações, manchas vermelhas na pele, dor de cabeça e olhos avermelhados.

A melhor forma de combate continua sendo a prevenção. Entre as ações recomendadas estão: eliminar recipientes que acumulem água, tampar caixas d’água, limpar calhas, manter piscinas tratadas, descartar pneus corretamente e lavar com frequência bebedouros de animais e suportes de garrafões de água.

Outra medida essencial é manter o quintal limpo e as lixeiras sempre tampadas, além de não descartar resíduos em terrenos baldios ou vias públicas. O uso de água sanitária em plantas que acumulam água e o cuidado com vasos, pratos e xaxins também são recomendados pela Vigilância Ambiental.

A Secretaria de Saúde reforça que todos os moradores devem colaborar, permitindo o acesso dos agentes de combate a endemias e adotando os cuidados diários para reduzir os criadouros. Pequenas atitudes, feitas de forma coletiva, podem interromper a cadeia de transmissão e proteger vidas.

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