Advogada acusada de matar a própria mãe é presa em Belém

Portal SBN
Quarta, 20 de outubro de 2021, 16:15:21

Advogada acusada de matar a própria mãe é presa em Belém

O crime ocorreu em janeiro deste ano no apartamento em que a família residia, em Belém do Pará.
Polícia - Crime

A Polícia Civil confirmou neste sábado (15/10) que a advogada Juliana Giugni Cavalcante Soriano de Mello foi presa na noite de sexta-feira (14). Ela é suspeita de matar a própria mãe.

Segundo a Polícia, a suspeita prestou depoimento na Divisão de Homicídios, em Belém, e em seguida foi encaminhada ao sistema penitenciário, onde deve permanecer à disposição da Justiça.

Em nota, a PC informou ainda que o inquérito que investiga o caso segue sob sigilo. A defesa de Juliana Giugni afirma que vai provar na Justiça que ela não é autora do crime.

Na última quinta-feira (13/10), a Justiça do Pará decretou a prisão preventiva de Juliana Giugni, acusada do homicídio triplamente qualificado pelo assassinato da própria mãe. O crime ocorreu em janeiro deste ano no bairro da Batista Campos, bairro nobre de Belém.

A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público do Pará (MPPA) e aceita pelo juiz da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, João Augusto de Oliveira Júnior. O magistrado também determinou a instauração de incidente de insanidade mental para a ré.

Inicialmente, o filho da vítima, Leonardo Felipe Giugni Bahia, foi denunciado como autor do assassinato e por tentativa de assassinato da irmã. Porém, após novas perícias, o promotor Franklin Lobato Prado concluiu que o feminicídio contra a mãe foi praticado por Juliana, sendo seu irmão o coautor.

As provas e testemunhos recolhidos pelo Ministério Público foram incluídos na denúncia por meio de aditamentos. Após os depoimentos apontarem que Juliana tentou alterar as provas processuais, intimidar as testemunhas e que poderia tentar fugir, o MPPA requereu a prisão preventiva.

As testemunhas ouvidas relataram que a acusada retirou objetos do apartamento, alguns dias após o crime ter ocorrido. Uma funcionária do condomínio relatou que a ré solicitou a retirada do colchão onde a mãe foi assassinada, com o pretexto de que os vizinhos estariam reclamando do cheiro de sangue, o que não foi confirmado pela funcionária.

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