'A sangue quente': após reatar com ex que decepou seu pênis, motorista detalha relação em livro
A história de amor entre o motorista de aplicativo Gilberto Nogueira, de 40 anos, e a cozinheira Daiane dos Santos Farias, de 34, ganhou novos capítulos — literalmente. Ele teve o pênis amputado por ela em dezembro do ano passado, após a descoberta de uma traição. Nesta semana, Gilberto anunciou a publicação de um livro de memórias intitulado “A Sangue Quente”, onde contará todos os segredos da relação conturbada que culminou na amputação do seu órgão sexual.
A obra de 156 páginas, assinada pelo jornalista Gilbert Daniel da Silva a partir de entrevistas com o motorista, está em pré-venda ao preço de R$ 34. O lançamento está previsto para outubro, numa noite de autógrafos em Atibaia, cidade onde ocorreu o crime.
Depois de decepar o marido com uma navalha de sobrancelha, Daiane jogou o pênis dele no vaso sanitário e deu a descarga. Ré confessa, a mulher foi condenada a quatro anos de cadeia em regime fechado.
No livro, Gilberto diz que o crime ocorreu por sua culpa, já que traiu a esposa com a sobrinha de 15 anos na cama do casal às vésperas do Natal. Segundo ele, ao enganar Daiane, “o casamento foi tomado por energias negativas, causando uma total desarmonia na relação”. “A minha mulher passou a ver vultos dentro de casa. Ela ouvia vozes também”, narra Gilberto, evangélico da Igreja Casa da Bênção.
Para cada exemplar do livro vendido, o motorista embolsará R$ 10. Com o dinheiro, pretende pagar a advogada que contratou para defender a cozinheira na ação penal. Ele paga R$ 540 por mês pela defesa e ainda vai ter de arcar com os honorários da profissional na execução da pena da esposa.
“Se sobrar algum dinheiro, vou investir no tratamento para implante da prótese que ganhei de um médico. Preciso de um anestesista e um urologista, pois ganhei até agora só a ajuda de um cirurgião plástico”, diz.
Gilberto também vai investir na carreira de ator. Foi sondado por um produtor para participar de uma série bíblica. Para isso, vai pagar 12 prestações de R$ 190 em um curso de formação. “Se der certo, um dia quero poder contar a minha vida numa produção audiovisual”, sonha.
Em março, ainda antes da reconciliação, Gilberto contratou uma garota de programa por R$ 150 para fazer sexo pela primeira vez depois do incidente. Segundo contou, o desejo de transar surgiu após muitas mulheres o procurarem pelas redes sociais. Como não queria criar vínculo afetivo, ele resolveu contratar uma profissional.
Antes, porém, passou no sex shop e comprou uma cinta peniana por R$ 120. “Nessa época, precisava levantar a minha autoestima. Não tinha certeza se a Daiane iria me querer de volta. O sexo pago foi muito bom. Agora me sinto pronto para fazer visitas íntimas com a minha esposa dentro da cadeia”, revelou ao blog.
Gilberto já teve negada pela Justiça a visita íntima com Daiane justamente por ela ter sido condenada pela amputação do pênis dele. Para tentar reverter a decisão, ela escreveu uma carta de próprio punho ao juiz, dizendo estar pronta para receber o marido na cadeia.
“Venho respeitosamente à presença de Vossa Excelência solicitar a autorização do Gilberto Nogueira para esta unidade prisional, sendo ele meu esposo. Apesar de o mesmo figurar como lesionado no processo em epígrafe, este se mostrou disposto a me visitar regularmente e eu em recebê-lo”, frisa a carta assinada em 17 de julho.
Na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu, Daiane pediu para trabalhar na cozinha. No entanto, para mantê-la longe das facas, a direção da casa penal arrumou para ela um emprego na administração, onde lidava somente com papéis e carimbos. Como recentemente levou uma queda e quebrou o pé, a presidiária foi afastada das funções laborais. Atualmente, Daiane recebe visitas apenas dos filhos e das irmãs.