Três hábitos que ajudam a reduzir a dependência do celular
A reação imediata ao aviso de bateria fraca deixou de ser um simples incômodo e passou a indicar um padrão de uso excessivo do celular, segundo Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus, do projeto The Minimalists. Para eles, o incômodo recorrente não surge do risco de ficar offline, mas do vínculo criado com notificações e atualizações constantes.
Os autores afirmam que o problema não está no aparelho, mas no hábito de checar a tela de forma compulsiva. Eles reforçam que, quando alguém vive com o telefone “sempre prestes a morrer”, o alerta apenas expõe uma relação de dependência construída na rotina.
A dupla defende que práticas simples reduzem a carga de estímulos e ajudam a recuperar equilíbrio. Uma delas é reservar períodos do dia para usar o modo avião, estratégia que, segundo os especialistas, oferece ao cérebro uma pausa necessária. Outra medida é manter o celular fora do campo de visão, ação que diminui a tentação de consultas automáticas e favorece concentração.
Millburn e Nicodemus sugerem ainda atividades sem telas, como leitura, caminhada, culinária ou novos hobbies, para reforçar a sensação de presença e diminuir a necessidade de checar notificações.
Para The Minimalists, criar momentos de silêncio no dia a dia reduz a urgência com que muitos lidam com o celular e ajuda a romper o ciclo de uso contínuo.
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