Suspeito de matar companheira é preso em hospital enquanto visitava parente
Um suspeito de matar a própria companheira a tiros foi preso enquanto visitava um parente em um hospital de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, no sábado (26/10). O homem estava foragido e com um mandado de prisão em aberto por feminicídio desde o dia 8 de setembro deste ano, quando Graciele Oliveira da Fonseca, de 21 anos, foi encontrada morta dentro de casa.
A informação da prisão do suspeito de 27 anos foi divulgada pela Polícia Civil na última quarta-feira (30) e o nome do preso não foi divulgado.
De acordo com a polícia, informações anônimas indicaram que o suspeito visitava um parente em um hospital. Policiais militares foram até o local e encontraram o homem. Ele negou ser o autor do crime e disse não possuir arma de fogo.
O suspeito foi levado à 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim.
A Polícia Civil disse que as investigações e o inquérito policial, presidido pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim, foram concluídas, resultando no indiciamento do investigado pelo crime de homicídio qualificado cometido contra a mulher, em razão da condição de sexo feminino (feminicídio), por motivo torpe e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima, resultando em perigo comum.
O inquérito foi remetido ao Ministério Público do Espírito Santo (MPES), que ofereceu denúncia.
Relembre o caso
O crime aconteceu no bairro Rubem Braga, em Cachoeiro de Itapemirim, no dia 8 de setembro de 2024.
Testemunhas contaram para a Polícia Militar que o suspeito estava na casa da mãe, no segundo andar, fazendo uma refeição. Depois de descer para o primeiro andar, onde a mulher estava, os familiares ouviram o disparo.
Logo após o barulho de tiro, vizinhos acionaram a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas quando as equipes chegaram ao local, a casa estava trancada e Graciele foi encontrada morta caída no chão do banheiro.
O principal suspeito, o companheiro de Graciele, não foi localizado na época do crime.