Sono excessivo pode prejudicar saúde e elevar risco de morte

Já se sabe que dormir pouco afeta a saúde do cérebro, do coração e do corpo como um todo. Mas o que nem sempre é discutido é que dormir demais também pode ser prejudicial.
Estudos recentes mostram que pessoas que dormem mais de nove horas por noite podem ter risco aumentado de morte e maior probabilidade de desenvolver problemas como depressão, diabetes tipo 2, dores crônicas e ganho de peso.
A recomendação da Sleep Health Foundation, na Austrália, é clara: entre sete e nove horas por noite é o ideal para a maioria dos adultos. Dormir menos de sete horas afeta o rendimento físico e mental e, com o tempo, aumenta o risco de doenças graves.
Uma revisão com dados de 79 estudos revelou que pessoas que dormiam mais de nove horas tinham 34% mais risco de morte do que aquelas que dormiam entre sete e oito horas. Quem dormia menos que sete horas também apresentava risco aumentado, mas em menor grau: 14%.
Outro levantamento, com base em 74 estudos, confirmou essa associação entre sono prolongado e mortalidade.
Os pesquisadores alertam, porém, que os dados não provam que dormir demais cause doenças. Em muitos casos, o excesso de sono pode ser um sintoma, e não a causa: pessoas com doenças crônicas, sedentarismo ou uso de medicamentos tendem a dormir mais.
A orientação continua sendo buscar equilíbrio. Dormir bem, por tempo suficiente e com qualidade, é uma das bases mais importantes da saúde.
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