PF investiga comunidade religiosa no PA por exploração, tortura e crimes sexuais

Portal SBN
Quarta, 20 de outubro de 2021, 16:15:21

PF investiga comunidade religiosa no PA por exploração, tortura e crimes sexuais

Comunidade 'que se denomina religiosa' é suspeita de explorar pessoas após promessa de dividir resultado do trabalho. Operação São Lucas cumpriu mandados em Turucuí e Baião.
Brasil - Invesigação
Dinheiro foi apreendido em operação que investiga trabalho análogo à escravidão, tortura e crimes contra dignidade sexual de crianças e adolescentes no Pará — Foto: Polícia Federal/Pará
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A Polícia Federal prendeu cinco pessoas nesta quinta-feira (30/6) na Operação São Lucas, que investiga uma comunidade por suspeita de submeter pessoas à situação de trabalho análogo à escravidão, tortura e crimes contra dignidade sexual de crianças e adolescentes no Pará.

Segundo a PF, mandados de busca foram cumpridos em uma "comunidade que se denomina religiosa e existe desde 1997".

"No início, supostamente havia uma espécie de 'regra igualitária' em que o resultado do trabalho de todos seria dividido entre todos os participantes da comunidade. Porém, com o tempo, os líderes da comunidade começaram explorar o trabalho de todos os demais participantes", informou a PF.

Operação da PF cumpriu mandados em duas cidades do Pará em investigação de trabalho análogo à escravidão, tortura e crimes contra dignidade sexual de crianças e adolescentes no Pará — Foto: Polícia Federal/Divulgação
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Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão em Tucuruí e Baião, no sudeste e nordeste paraense, respectivamente. Dinheiro e celulares foram apreendidos.

A operação é uma ação conjunta da PF, Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e outros órgãos federais. A investigação segue em andamento.

Não foi detalhado em qual cidade fica a comunidade investigada, balanço total de itens apreendidos, se alguém foi resgatado de trabalho análogo à escravidão e há quanto tempo os crimes ocorriam.

Também não foi informado quantas pessoas teriam sido vítimas e idades delas, assim como identidade dos investigados.

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