Na sexta-feira (24), quando Fabrício levou a esposa até o serviço, o soldador o aguardava. Um vídeo gravado por uma câmera de segurança mostra o momento em que o suspeito sai de um carro preto e caminha até o veículo prata, onde estava Fabrício. Os dois carros estavam estacionados na rua .
Em seguida, segundo a mulher da vítima, o soldador jogou um líquido inflamável em Fabrício e ateou fogo. O homem ainda saiu do carro, com o corpo em chamas, tentando pedir ajuda. O suspeito fugiu sem prestar socorro.
Fabrício chegou a ser levado para o Hospital Nardini, mas não resistiu aos ferimentos e morreu com 80% do corpo com queimaduras.
Investigação
O caso foi registrado como homicídio doloso (aquele no qual há a intenção de matar) qualificado por motivo fútil, emprego de fogo e emboscada sem dar chance de defesa à vítima.
Após isso, o 3º Distrito Policial (DP) pediu a prisão temporária do suspeito à Justiça, segundo informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP). A pasta foi procurada nesta segunda-feira (27) para comentar o assunto, mas não confirmou se a prisão foi decretada.
Inicialmente, a Prefeitura de Mauá havia informado que o soldador era chefe da esposa de Fabrício. A administração também havia dito que era a mulher da vítima quem estava cobrando dinheiro da oficina.
No entanto, a mulher negou as informações preliminares, dizendo que o agressor é, na verdade, funcionário da oficina como ela. O verdadeiro proprietário não foi localizado para comentar o assunto. A defesa do soldador também não foi encontrada.
Fabrício deixou dois filhos. Ele estava desempregado e iria começar a trabalhar em um novo emprego como empilhador nesta semana.