Espírito Santo fecha mês de maio com menor número de homicídios dos últimos 26 anos

Portal SBN
Quarta, 20 de outubro de 2021, 16:15:21

Espírito Santo fecha mês de maio com menor número de homicídios dos últimos 26 anos

Mais uma vez o Espírito Santo registrou redução de homicídios dolosos após o fechamento de um mês em 2022.
Espírito Santo - Espírito Santo

Mais uma vez o Espírito Santo registrou redução de homicídios dolosos após o fechamento de um mês em 2022. Ao todo, foram 69 casos no período de 31 dias de maio, número que representa a menor quantidade dos últimos 26 anos, dentro da série histórica, iniciada em 1996. O mesmo ocorre quando se faz o comparativo do total dos primeiros cinco meses do ano.

De janeiro a maio, 406 assassinatos aconteceram, contra 462 no mesmo período de 2021. Uma redução de pouco mais de 12% e o melhor resultado da série histórica desde 1996, batendo 2019, que era, até então, o menor, com 449. Com exceção da Região Metropolitana da Grande Vitória, que apresenta um caso a mais que o ano passado, as regiões norte, noroeste, sul e serrana apresentam redução de 12%, 39%, 20% e 28%, respectivamente.

O governador do Estado, Renato Casagrande, destacou que a sequência de bons resultados provém de um trabalho contínuo dentro do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, com investimentos na reestruturação das forças de segurança.

"Estamos em uma sequência de bons resultados históricos na redução de homicídios. Fruto do trabalho que nossas forças de segurança têm realizado desde que assumimos o governo e iniciamos uma reestruturação. Com continuidade de política pública tiramos o Espírito Santo do segundo lugar entre os estados mais violentos do País quando assumimos o governo em 2011, com quase dois mil habitantes para uma média de um mil homicídios por ano. Uma redução pela metade. E com essa continuidade vamos transformar o Espírito Santo em um dos cinco menos violentos do Brasil", afirmou Casagrande.

O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Márcio Celante, agradeceu a todos os agentes que participam diariamente do trabalho de evitar a perda de vidas no Espírito Santo. “Como o governador Renato Casagrande diz, enquanto uma pessoa for assassinada em nosso Estado, não podemos comemorar. Mas a cada ano estamos reduzindo mais os índices de violência. Chegamos a estar no pódio dos estados mais violentos, hoje estamos no meio da tabela e queremos chegar a um nível mais elevado entre os menos violentos. O trabalho ainda é grande, mas sob a gestão direta do governador, com continuidade de investimentos, dentro do programa Estado Presente, vamos conseguir melhorar ainda mais o que já vem sendo apresentado desde 2011”, destacou Celante.

O secretário de Estado de Governo, Álvaro Duboc, coordenador do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, destacou a dinâmica de revisão de estratégias de combate ao crime por parte do Estado e afirmou que espera colher bons frutos com a continuidade do programa.

“Seguimos revisando as estratégias do Programa Estado Presente com o objetivo de reduzir a violência letal no Estado do Espírito Santo. Neste sentido, quero parabenizar os nossos operadores das agências de segurança pública por mais esse importante resultado de redução de homicídios no mês de maio, sendo o menor número de assassinatos no mês de maio em 26 anos. Esse resultado, mais uma vez, mostra que estamos seguindo no rumo certo, com uma estratégia de ações nos eixos policial e social. Com a retomada do Programa Estado Presente em Defesa da Vida alcançamos no triênio 2019, 2020 e 2021, os três melhores resultados da série histórica. Se não houver descontinuidade na política adotada, em 2026 nosso Estado será um dos menos violentos do País”, concluiu Duboc.

Redução de 50% nos latrocínios

Outro crime que é monitorado de perto dentro do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, o latrocínio, apresenta uma redução significativa em relação a 2021, no Espírito Santo. Enquanto de janeiro a maio do ano passado foram 24 casos registrados, em 2022 ocorreram 12 roubos seguidos de morte.

“Esse é um crime bárbaro, que choca ainda mais que o homicídio, tendo em vista que vidas são tiradas de forma covarde para subtração de um bem. Temos conseguido reduzir esses índices e gostaríamos que esse número fosse zero. Mas é importante registrar um decréscimo de 50% nesse dado. Seguiremos trabalhando para amenizar essa quantidade”, frisou o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Márcio Celante.

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