Vacina contra meningite é disponibilizada temporariamente a adolescentes não vacinados e trabalhadores da saúde
A Secretaria da Saúde (Sesa) disponibiliza até 30 de setembro deste ano, a imunização contra meningite meningocócica C (conjugada) para adolescentes não vacinados de 13 a 19 anos e trabalhadores da saúdeA Secretaria da Saúde (Sesa) disponibiliza até 30 de setembro deste ano, a imunização contra meningite meningocócica C (conjugada) para adolescentes não vacinados de 13 a 19 anos e trabalhadores da saúde. A disponibilidade ocorre devido ao cenário epidemiológico. Até a semana epidemiológica 26 (SE 26), foram confirmados 13 casos e cinco óbitos pela doença, representando uma letalidade de 38,46%.
A vacinação destes grupos permitirá o acesso às vacinas meningocócicas C, a atualização da situação vacinal, melhorando as coberturas, e a diminuição da incidência da doença meningocócica, meningite bacteriana que causa infecção das membranas que recobrem o cérebro, sendo considerada a mais grave das meningites.
A proteção aos adolescentes acontece, especialmente, por esse grupo ser o principal responsável pela manutenção da circulação da doença na comunidade. Já nos trabalhadores da saúde, a recomendação se dá considerando a gravidade e a letalidade da doença.
Podem se vacinar adolescentes de 13 a 19 anos que não receberam quaisquer imunizantes contra a doença meningocócica (meningocócica C ou ACWY) e trabalhadores da saúde, independentemente da idade. Mulheres grávidas devem apresentar orientação médica. Os imunizantes estão disponíveis nas mais de 700 salas de vacinação em todo Estado.
Vacina HPV quadrivalente é ampliada para homens de até 45 anos com imunossupressão
Seguindo a definição do Ministério da Saúde publicada, nessa quarta-feira (06), a faixa etária para a vacinação contra o Papilomavirus humano (HPV4) na população masculina imunossuprimida foi ampliada: homens de até 45 anos transplantados, pacientes oncológicos ou vivendo com HIV/aids podem se vacinar. O esquema preconizado para imunocomprometidos é sempre de três doses, independentemente da idade.
A ampliação de faixa etária, segundo o órgão federal, segue as recomendações de sociedades científicas, uma vez que o impacto das doenças associadas ao HPV em pessoas imunossuprimidas de ambos os sexos é consideravelmente maior do que na população geral, tanto para condiloma quanto para lesões pré-neoplásicas e cânceres associados ao vírus.
Atualmente, a vacina é disponibilizada para meninas de 9 a 14 anos; meninos de 11 a 14 anos e pessoas imunossuprimidas (vivendo com HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos) de 9 a 45 anos para as mulheres, e passa a ser disponível para homens nestas condições de 9 a 45 anos.
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