Personalidade
A sedução da futura engenheira
Ela completa 25 anos em 6 de julho, é a veneziana e mora em São Mateus, onde cursa Engenharia Mecânica numa instituição particular. Estamos falando da Munilly Angeli, a beldade que estreia o projeto Musa SBN nesta primeira edição do Jornal SBN.
A loira de olhos verdes tem 1,68m de altura, 58kg e 98 de quadril. Ao receber o convite para o primeiro ensaio fotográfico, que também será destaque no Portal SBN, disse que viveu dias de muita ansiedade até as fotos, na Pousada Mirante, em Guriri: “Amei! Será muito bom para divulgação dos trabalhos de todos os envolvidos”.
Munilly Angeli Souza é filha de Chirlei Maria Angeli e Joilson Ribeiro Souza. Gosta de ir à praia, praticar esportes e sair com os amigos. Recorda que, quando criança participava efetivamente de apresentações na escola e sempre era chamada para ser daminha em casamentos.
Com experiências também em passaria, diz que gosta de lidar com o público, mas avalia que o trabalho com fotos e modelo consegue “disfarçar melhor quando está um pouquinho insegura”.
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Quem se interessou pela gata, pode ter esperança. A Musa SBN Mulnilly Angeli revela que nunca teve namorado: “Acredito ainda não ter encontrado a pessoa certa”. Ela diz que pensa em ter marido e filhos, mas antes pretende cuidar do futuro, concluindo os estudos e se dedicando à carreira de engenheira mecânica.
Se tem algo que incomoda a Munilly é ficar com fome ou perto de gente negativa. Por outro lado, estar com a família a deixa muito feliz. Ela passou a infância frequentando em Guriri e a praia, com as águas quentes e ambiente tranquilo, é um dos fatores que a fizeram se apaixonar pela ilha!
Ela diz que veio para São Mateus por conta da faculdade, mas acabou se adaptando e conquistou muitas amizades. Tem um carinho especial pelo Espirito Santo, apesar de precisar outros lugares fantásticos dos País: “A gente tem sempre algo a mais tem relação ao lugar que a gente nasceu e mora”.
Gente que faz a diferença
Cida Britto e a educação inclusiva
O destaque da seção GENTE QUE FAZ! nesta edição estreia do Jornal SBN é a professora Cida Britto, que há oito anos é a diretora pedagógica da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Mateus. Maria Aparecida da Silva Britto, 47 anos, atua há 27 anos na educação. É mestre em Ciências da Educação. Formada em Geografia, possui pós-graduação Lato sensu em Educação-Psicopedagogia Clínica-Institucional e em Educação Especial e Inclusiva. Ela é casada com Marcelo Machado de Britto, com quem tem os filhos Gregorye da Silva Britto, de 26 anos e Ákilla da silva Britto, de 22, que tem deficiência intelectual.
O início da Cida Britto como professora foi em 1990, na extinta Escola Branca de Neve, da rede particular de São Mateus, lecionando Geografia para turmas de 5ª a 8ª série. "Foi um trabalho que me motivou muito a ir para área da educação, pois até então estava muito voltada para área administrativa. Abriu meus horizontes", destaca.
Cida atuou também como professora da rede estadual de ensino e no ensino superior em faculdades particulares. É efetiva da Prefeitura de
CONHECIMENTO
Cida revela que sempre teve uma identificação com a educação conclusiva, buscando novos conhecimentos. "Penso que o conhecimento não é acabado. A gente sempre tem algo a aprender, inovar. A educação é movimento o tempo todo. O conhecimento é algo que ninguém jamais pode tirar de você, é a nossa maior riqueza.
Na Apae, onde coordena uma equipe de 30 profissionais, ela destaque que o trabalho não tem rotina. "A gente sempre vive coisas novas. É uma família nova que aparece para atender, é uma demanda nova, um novo aluno", afirma a diretora, pontuando que, quando a família procura a Apae, é porque já bateu em todas as portas e recebeu um "não" como reposta, das a importância o bom acolhimento.
A filha
Dar à luz uma filha com deficiência intelectual levou a Cida Britto a se dedicar ainda mais na área da educação inclusiva, ganhando forças para enfrentar os desafios: "Nã é fácil para nenhuma mãe, porque a gente idealiza uma criança nos padrões que a sociedade tem como normalidade. Ela ficou onze dias numa UTI e isso não é fácil. Cheguei a ter um diagnóstico de que minha filha iria ser um vegetal. No entanto, eu não paralisei diante desse diagnostico, porque pensava e penso que eu tenho um Deus maior".
Irradiando uma emoção feliz, Cida destaca que a filha Ákilla, hoje com 22 anos, anda, corre, fala, expressa seus desejos. Estudou até a 6ª série no ensino regular e, agora é, atendida na Apae: "Nós a tratamos como uma criança normal, dentro das limitações dela. Em alguns momentos é criança, em outros é adolescente ou jovem". A avaliação que a diretora faz é que a educação inclusiva avançou bastante no Espírito Santo e no País, mas diz que precisa melhorar muito, reforçando a necessidade de investimentos na formação de professores e na estrutura das instituições: "Precisamos de uma estruturação melhor das escolas, porque o professor sozinho não dá conta".